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domingo, agosto 31, 2008

Sinopse 31/08/2008 - Resumo dos Jornais - Agência Brasil - Radiobrás




SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS













31 de agosto de 2008


O Globo


Vereadores do Rio vivem de favores da prefeitura

Mais do que fazer leis ou fiscalizar o Executivo municipal, os vereadores do Rio de Janeiro vivem de fazer indicações – nome oficial para pedidos feitos pela população e por associações de bairro aos parlamentares, que os repassam ao órgão público competente. (...) (págs. 1 e 10 a 12)

Ibope: Crivella e Paes têm empate técnico

Pesquisa do Ibope divulgada pela TV Globo e “O Estado de S.Paulo” mostra empate técnico no Rio entre os candidatos Marcelo Crivella (PRB) e Eduardo Paes (PMDB). Crivella caiu de 28% para 24%. Paes subiu de 12% para 19%. Jandira Feghali (PCdoB) foi de 11% para 10%. (págs. 1, 15 e 16)

Portabilidade: troca em 21% de pós-pagos

Com a portabilidade, que começa amanhã, pesquisa estima que 21% dos donos de pós-pago levem o número para outra operadora. No Rio, isso valerá em fevereiro. Mas, se não trocar de telefônica, o carioca já pode manter o número fixo quando se mudar. (págs. 1 e 31 a 33)

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Folha de S. Paulo


Investigação apura se Abin fez grampo dentro do Supremo

A Abin (Agência Brasileira de Inteligência) decidiu instaurar uma investigação interna para apurar se houve envolvimento de seus agentes secretos em escutas clandestinas nos telefones do presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Gilmar Mendes.

Reportagem da revista “Veja”, que motivou a apuração, reproduz um diálogo telefônico de Mendes com o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) no dia 15 de julho. Por lei, a Abin não pode interceptar telefonemas. A PF nega ter feito o grampo sem autorização judicial.

Mendes disse ontem que pedirá uma investigação ao presidente Lula. “Não se trata apenas de uma ação pessoal, mas contra o presidente de um dos poderes da República. O STF vai reagir. Parece ser a instauração de um estado policialesco no Brasil”, afirmou. (págs. 1 e A19)


Aprovação faz de Lula melhor cabo eleitoral em São Paulo

O presidente Lula atingiu popularidade recorde na cidade de São Paulo, 49%, e é importante cabo eleitoral para sua candidata à Prefeitura, Marta Suplicy (PT). Entre eleitores que aprovam seu governo, 52% afirmam que votarão em Marta, segundo o Datafolha.

O governador José Serra (PSDB) também atingiu a maior popularidade de seu governo, 39%. (págs. 1 e A4)

Engajado

Debaixo de garoa, presidente Lula fez, ontem, sua primeira participação na campanha de rua da petista Marta Suplicy à Prefeitura de São Paulo em carreata pelas ruas do bairro de São Miguel Paulista, na zona leste da capital. (págs. 1 e A4)

Despesa com domésticos pode duplicar com nova proposta

O governo prepara uma proposta de emenda constitucional para equiparar os direitos de 6,8 milhões de domésticos, maior categoria do país, aos dos demais trabalhadores. Por ela, o empregado terá direito a jornada estabelecida em lei, hora extra, adicional noturno, salário-família e FGTS obrigatório. O custo dos encargos deve dobrar. (págs. 1 e B1)

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O Estado de S. Paulo


Espionado, Mendes exige que Lula explique grampo da Abin

O presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, cobrou ontem providências do presidente Lula, após a revelação de que a Agência Brasileira de Informações gravou pelo menos uma conversa telefônica sua – com o senador Demóstenes Torres. “Nesse caso, o próprio presidente da República é chamado às falas”, disse Mendes. “Há descontrole no aparato estatal.” Ele convocará o STF para analisar o episódio. O grampo foi reproduzido pela revista Veja, que informou ter obtido cópia com um funcionário da agência. A Abin teria grampeado também ministros e parlamentares. O presidente do Senado, Garibaldi Alves, vai articular uma reação conjunta à ação dos espiões. A Abin prometeu investigar o caso. (págs. 1 e A18)

Aliás

O STF em pleno ativismo judiciário: de algemas a aborto, tudo bate no Supremo. (pág. 1)

Saúde é a área que mais puxa votos em São Paulo

Pesquisa Ibope encomendada pelo Estado mostra que, para 74% dos eleitores, a saúde é a questão mais preocupante para o paulistano e a que deve receber maior atenção do futuro prefeito. (...) Além da saúde, a educação foi citada por 53% dos entrevistados e a segurança pública, por 41%. (págs. 1 e A4)

Indefinição sobre reserva deixa Roraima paralisada

A disputa pelas terras da Raposa Serra do Sol está travando o desenvolvimento de Roraima. “Quem vai investir numa área marcada pela incerteza?”, diz o economista Gilberto Issa, que calcula em 2 milhões de hectares a área que pode ser explorada pela agricultura no Estado. Força Nacional mantém 140 homens na região. (págs. 1 e A14)

Agências reguladoras – Fracas, pobres e contestadas

Sem prestígio e sem poder, elas perdem espaço para os tribunais. (págs. 1 e B1)

Petróleo – Pré-sal traz risco a busca de jazidas

Especialistas temem que País menospreze reservas menores. (págs. 1 e B5)

“Os estragos do câmbio”

As importações do País crescem e o superávit comercial cai, mas o câmbio não seria tão decisivo se as empresas não fossem afetadas por um ambiente institucional desfavorável. (pág. 1 e Notas e Informações, pág. A3)

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Jornal do Brasil


A nova onda clientelista

Pelo menos metade dos 50 vereadores do Rio garante a eleição por meio do clientelismo. Eles usam a máquina pública para autopromoção e abusam dos centros sociais, com os quais concedem benefícios em troca de votos. (...) (pág. 1 e Eleições, pág. A6)

Jandira Feghali: “O PT errou comigo”

Sabatinada pelo JB na série de entrevistas com os candidatos à Prefeitura do Rio, Jandira Feghali (PCdoB) ataca o PT. Para ela, seu nome deveria ter sido consenso da esquerda, mas faltou “maturidade” aos petistas. Jandira promete ampliar em 100% o Programa Saúde da Família e assegura parcerias com Cabral e Lula. (pág. 1 e Eleições, págs. A8 e A9)

CNJ abre sindicância no Judiciário do Rio

O corregedor do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro César Asfor Rocha, determinou sindicância para apurar irregularidades no Tribunal de Justiça do Rio. Documentos desmentem o juiz Marcelo Marinho sobre leilão arrematado pelo seu irmão, Marlan Jr. (pág. 1 e Tema do Dia, págs. A2 a A4)

Negócio da China ‘made in Brazil’

Empresas brasileiras estão indo para a China seduzidas pelas vantagens fiscais e mão-de-obra barata. De lá, exportam para o próprio Brasil. Pior: boa parte, em menos de dois anos, fecha sua planta por aqui. (pág. 1 e Economia, pág. E3)

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Correio Braziliense


Seqüestro relâmpago bate à porta

Criminosos capturam um morador do DF a cada 15 horas. Em 2008, média mensal desse tipo de crime já cresceu 26% com relação ao ano passado. Vítimas contam ao Correio a experiência aterrorizante por que passaram ao serem privadas da liberdade, roubadas e agredidas. (págs. 1, 33 e 34)

Prefeito petista de Palmas acusado de corrupção. (pág. 1 e Tema do Dia, págs. 2 e 3)


Juros baixos para ajudar investimentos

Depois de anunciar R$ 2,3 trilhões em investimentos públicos até 2011, presidente Lula passa a atuar no outro flanco da política econômica: a taxa de juros. Ele trabalha nos bastidores para conseguir a adesão do Banco Central ao plano de crescimento econômico acelerado pela ação governamental. (págs. 1 e 5)

Inflação de servidores

Gasto do governo federal com funcionalismo segue curva ascendente e deve atingir R$ 200 bilhões em 2011.(págs. 1 e 25)

Emprego com preconceito

Idade, beleza e nome limpo são pré-requisitos ilegais utilizados por empresas para preencher vagas. (págs. 1 e 32)

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Valor Econômico


Meta de superávit fiscal terá banda de flutuação

O governo estabelecerá no Orçamento de 2010 o superávit nominal - que inclui gastos com os juros - como meta fiscal. A decisão será incluída na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que antecede a elaboração do Orçamento. Segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, o governo pretende trabalhar com uma "banda fiscal". Como no regime de metas para a inflação, haverá uma margem de tolerância na meta nominal para acomodar o que ele chama de "a grande incógnita": a conta de juros.



"Passamos um bom tempo no Brasil achando que gasto com juros não era despesa", salientou. Nos últimos 12 meses até julho, o pagamento de juros da dívida pública somou R$ 173,39 bilhões (nominais), liderando as despesas do Tesouro.



Adotar o superávit nominal como meta poderá ser, também, uma iniciativa pedagógica. O foco da área econômica no conceito primário, superavitário desde 1999, passa a mensagem ao restante do governo e à sociedade de que é possível aumentar o gasto público porque há sobra de receitas. É assim também que o Congresso reage quando o Executivo propõe medidas de austeridade. Com superávit nas contas, é muito difícil convencer os parlamentares de que é preciso limitar gastos ou negar verbas para os ministérios.



"O que temos é déficit", sublinha Mantega ao Valor. "A valorização do conceito nominal será uma mudança na nossa cultura fiscal. Podemos estar com um desempenho primário razoável e ter déficit nominal, o que significa que a dívida bruta, em valores absolutos, está aumentando". A dívida bruta, que encerrou 2007 em R$ 1,54 trilhão, em julho totalizava R$ 1,63 trilhão, ou 55,6% do PIB.



Depois do aumento geral nos salários do funcionalismo, Mantega considera crucial retomar o projeto que limita o gasto com pessoal para chegar à nova meta. Na semana passada, ele esteve com o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), para pedir que seja indicado um relator, além de empenho na tramitação da medida. Hoje, o gasto com salários e encargos da folha de pagamentos representa 4,55% do PIB. "Só passei a falar com mais desenvoltura sobre a meta nominal depois dos resultados fiscais de 2008, que são muito favoráveis. Não adiantava falar sobre isso quanto estávamos com resultados ruins. Soaria falso", explica. (págs. 1 e A2)

BNDES emite CDB pela primeira vez

Pela primeira vez em sua história, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) começou a emitir Certificados de Depósitos Bancário (CDBs). O Valor apurou que o banco já emitiu R$ 400 milhões em CDBs de seis meses, vendidos a uma taxa entre 103% e 104% do CDI. A instituição tem autorização do Banco Central para fazer esse tipo de operação.



A decisão de entrar no interbancário foi tomada pelo BNDES para resolver problemas de liquidez no curto prazo, enquanto aguarda capitalização do Tesouro para cobrir suas necessidades de empréstimos neste ano.



Na avaliação de fontes do mercado financeiro, a entrada do banco num mercado de crédito de curto prazo já bastante apertado vai aumentar a concorrência por recursos. Recentemente, os bancos privados viram o custo de captação aumentar no interbancário. Itaú e Bradesco, por exemplo, que há dois meses captavam a taxas de 98% do CDI, agora captam a 105%.



O BNDES pretende usar os CDBs para fortalecer seu caixa somente até contar com mais recursos do Tesouro. O banco está na expectativa de receber mais R$ 15 bilhões a juros de mercado de 12%, sacramentados por medida provisória. (págs. 1 e C1)

Tesouro banca prejuízo de R$ 41,6 bi do BC

O Tesouro Nacional terá de fazer uma injeção líquida de R$ 41,6 bilhões no Banco Central para cobrir perdas da instituição no primeiro semestre, resultado da condução da política cambial.



Em virtude de mudanças nos critérios contábeis adotados pelo BC, o que seria o maior prejuízo na história da autoridade monetária se transformou, do ponto de vista formal, em um lucro de R$ 3,173 bilhões. Na nova prática contábil, as perdas do BC com a política cambial deixam de integrar o resultado. (págs. 1 e C1)


Banco global eleva risco de contágio

Na origem da crise das hipotecas nos EUA pode estar uma condição que ameaça os bancos com presença global, inclusive aqueles que atuam no Brasil. Quem estuda isso, com conhecimento da causa, é o brasileiro Marcelo Ferreira da Motta Rezende, de 33 anos, que atuou de 2006 até poucos meses atrás exatamente na divisão de riscos bancários do Federal Reserve (o Banco Central americano). Lá, ele acompanhou os problemas das instituições financeiras.



De volta ao Brasil, como professor e pesquisador do Ibmec-Rio, usa sua experiência para avaliar a probabilidade de uma nova crise similar, que agora ocorreria em escala mundial. Com doutorado em Chicago, onde lecionou por dois anos, foi escolhido pelo conselho do Fed por um estudo sobre a adoção do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) pelas universidades como meio para selecionar os candidatos. (págs. 1 e C3)

Destaques – CTEEP mira ganhos imobiliário

Com nova tecnologia, a Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (CTEEP) pretende liberar áreas para venda em suas subestações. O primeiro projeto, localizado na marginal do rio Pinheiros, em São Paulo, pode render R$ 250 milhões. (págs. 1 e B1)

Destaques – Raio X da previdência privada

O Brasil já conta com 7,6 milhões de planos de previdência. Os VGBL são o líder do setor, com 3,1 milhões, e os PGBL somam 3 milhões. Na outra ponta do mercado, 286,6 mil pessoas já recebem benefícios. (págs. 1 e D1)

Destaques – Brinde aos lucros

Lei Seca impulsiona os negócios da CSP, de Florianópolis (SC), dona de 80% do mercado brasileiro de etilômetros – nome oficial do bafômetro. As vendas dobraram e a expectativa é negociar 10 mil unidades nos próximos nove meses. (págs. 1 e F7)

Destaques – ZF aumenta produção

A ZF, fabricante de autopeças de capital alemão que comemora 50 anos no Brasil, ampliou seus planos de investimento para atender o crescimento da demanda. Serão R$ 753 milhões até 2013. (págs. 1 e B6)

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Gazeta Mercantil


Governos estudam captação com royalties

A idéia de securitizar as receitas futuras com royalties de petróleo voltou a ser estudada como possibilidade de financiar a exploração de petróleo das reservas do pré-sal e capitalizar investimentos dos novos campos. A medida é defendida por um grupo da comissão interministerial brasileira do pré-sal, que estuda lançar títulos lastreados nas receitas geradas com a exploração de petróleo dessas reservas, que seriam garantidos pelo Tesouro.



A securitização das receitas de petróleo já foi adotada por alguns estados. Em 2005, o Rio Grande do Norte fechou uma operação de venda direta junto ao Banco do Brasil de R$ 90 milhões dos fluxos futuros com royalties e participação especial na exploração de petróleo. Segundo o secretário de Planejamento do estado, Vagner Araújo, os recursos foram investidos na construção e reconstrução de rodovias estaduais. O estado arrecadou, no primeiro semestre de 2008, R$ 110,56 milhões com royalties de petróleo, 37,43% a mais em relação ao mesmo período de 2007.



O governo do estado do Rio de Janeiro também já lançou mão da securitização de recebíveis lastreados em royalties de petróleo por meio de um Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC) lançado em 2006, no valor de R$ 600 milhões, utilizado segundo o secretário da Fazenda do Rio de Janeiro, Joaquim Levy, para capitalizar o fundo de pensão dos servidores fluminenses, o RioPrevidência. (págs. 1 e B1)

Estudo quer garantir exploração dos novos blocos

O governo brasileiro está fazendo uma radiografia da cadeia produtiva do petróleo para garantir o fornecimento de equipamentos e matérias-primas para a exploração da camada pré-sal. O responsável pelo estudo é o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, que apresentará o levantamento aos demais integrantes da comissão interministerial que debate a possível mudança das regras do setor. No Congresso, os governistas decidiram acelerar as articulações para garantir a votação do projeto sobre o pré-sal até o final de 2009. (págs 1, A13 e C2)

Primeiro Plano – Compensação com precatórios

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que o estado só pode cobrar tributos depois que analisar pedido de compensação com precatórios. (págs. 1 e A15)

Capacidade produtiva longe dos limites

A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) iniciou um trabalho para reformular a forma de captura dos dados do nível de utilização da capacidade instalada. Na avaliação da entidade, o indicador, que encerrou julho em patamar recorde de 84%, não reflete a real condição do parque industrial para suportar o aquecimento da economia. O nível de ocupação das fábricas “não ultrapassa os 70%, se for bem medido”, diz Paulo Francini, diretor do Departamento de Pesquisas e Economia (Depecon) da Fiesp.



O índice de utilização é uma das referências utilizadas pelo Banco Central (BC) para dosar os aumentos da taxa Selic se houver limitação da indústria para atender ao mercado. Segundo a sondagem da FGV, o nível de utilização da capacidade instalada da indústria atingiu 86,5% em agosto, ante 85,7% no mesmo período de 2007.



Para Aloisio Campelo, da FGV, não existe hoje um número “mágico” que defina os limites da capacidade da indústria para atender à demanda. É necessário combinar outras variáveis como eficiência logística, número de turnos de trabalho, nível de estoque e escassez de matéria-prima. “Há algum tempo, havia um intervalo maior para a maturação de investimentos. Hoje, as respostas são mais rápidas e a indústria pode operar em níveis elevados de capacidade”, acrescenta Paulo Mol, da Confederação Nacional da Indústria (CNI). (págs 1 e A4)


Economia dos EUA surpreende

Os gastos dos consumidores e as exportações mostraram mais vigor que o esperado e o relatório do governo norteamericano, divulgado ontem, revisou para 3,3% a taxa de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) , em termos anuais, para o período de abril a junho. Anteriormente o crescimento tinha sido informado como de 1,9%. Analistas ouvidos pela Reuters esperavam que a expansão do PIB fosse revisada para 2,7%.



O PIB cresceu apenas 0,9% no primeiro trimestre, após contração de 0,2% nos três últimos meses de 2007. O quarto trimestre do ano passado foi o mais fraco desde o período entre julho e setembro de 2001, quando a economia estava em recessão. Os gastos do consumidor, que alimentam dois terços da economia dos Estados Unidos, cresceram a uma taxa revisada de 1,7%, em vez de 1,5%. Além disso, as exportações aumentaram 13,2% em taxa anualizada, e não os 9,2% calculados inicialmente. (págs. 1 e A18)

Energia – Consumo brasileiro sobe 6% em julho (págs. 1 e C2)


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Veja


Vingança

As faces atuais do ancestral dilema da humanidade: perdoar ou retaliar

Exclusivo – Poder paralelo

* Diálogo confirma que o presidente do STF foi grampeado pela Abin

* José Dirceu diz a Lula que Tarso Genro está por trás de ações clandestinas

Entrevista – James Roberts – Por uma economia livre – Pesquisador da Heritage Foundation, dos Estados Unidos, diz que o “capitalismo de comparsas” cresce na América Latina. (págs. 17, 20 e 21)



A Abin gravou o ministro – Diálogo comprova que espiões do governo grampearam o presidente do Supremo Tribunal Federal. Autoridades federais e do Congresso também foram vigiadas. (págs. 64 a 69)



Bilhões para tirar bilhões do fundo do mar – A Petrobras começa a exploração no pré-sal, mas ainda está longe do que realmente importa: explorar Tupi e as outras províncias na ultraprofundidade da Bacia de Santos. (págs. 71 a 73)



Pelo fim da hipocrisia – Novembro deverá ser de comemorações importantes para o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello. Ele completa trinta anos de magistratura e, para o mesmo mês, prevê a aprovação do aborto de fetos anencéfalos – um dos processos mais polêmicos que já chegaram à alta corte brasileira e do qual ele é o relator. Para discutir o assunto com os outros dez integrantes da Casa, Mello convocou uma audiência pública, iniciada na semana passada. Além de ter certeza de que esse tipo de aborto será aprovado, Mello acredita que a discussão e a aprovação da interrupção da gestação de anencéfalos devem ampliar o debate sobre o aborto em geral e outros temas relacionados ao direito à vida, como a eutanásia. “Quando a vida é totalmente improvável ou indesejada, deve ser discutida”, disse Mello a VEJA em seu gabinete, decorado com imagens católicas – três estatuetas de Nossa Senhora, uma escultura da Sagrada Família e um crucifixo sobre a mesa. (págs. 74 e 75)

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Época


Jesus vai à escola

Novas pesquisas revelam a influência crescente da fé na sala de aula. Dá para conciliar o ensino religioso com a diversidade de crenças dos alunos?

Fomos a Roraima ver o que está por trás da disputa na reserva Raposa-Serra do Sol

O que está por trás da batalha da Raposa – Adiada para novembro, a disputa no Supremo em torno da reserva indígena é um símbolo de como o Brasil encara o futuro dos índios e o desenvolvimento da Amazônia. (págs. 38 a 44)



A sombra do PT sobre a PF – Referências a ministros nos diálogos gravados entre um dirigente do PT e um lobista podem explicar a resistência da Polícia Federal em apurar corrupção no PAC. (págs. 46 a 48)



Nossa Política – Ricardo Amaral - Por que estamos de olho no Supremo – Num país com estabilidade econômica e política, os conflitos da vida real vão parar no Judiciário. (pág. 50)



- O esforço de Lula para ganhar em casa – Há 16 anos o PT perde em São Bernardo. Para mudar a sina, conta com o apoio presidencial. E muito dinheiro. (págs. 51 e 52)



Nossa Economia – Paulo Guedes – Como extrair e investir a riqueza do petróleo – A idéia de criar uma nova estatal – sem história, sem tecnologia e sem recursos – é ridícula. (pág. 65)



Uma decisão vital – A discussão no Supremo sobre a interrupção da gravidez quando o feto não tem cérebro reacende o debate sobre a legalização do aborto. (págs. 68 a 71)



Na cadência de Obama – O que o primeiro candidato negro com chance de chegar à Casa Branca representa para o mundo político e as relações raciais no Brasil. (págs. 82 a 88)



O herdeiro de Fidel – Como Hugo Chávez se vale da retórica castrista e das ambições de Simon Bolívar para construir sua própria mística. (págs. 91 a 97)

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ISTOÉ


A dieta ideal

A ciência investiga como cada pessoa reage aos alimentos e como eles influenciam sua nutrição. E caminha para montar dietas personalizadas que irão mudar seu jeito de comer

O risco Kirchner - Por que o mundo não confia mais na Argentina


Índios contra arrozeiros - O futuro do Brasil

Entrevista – Arlindo Chinaglia – Presidente da Câmara critica decisões do TSE e do Supremo e diz que juízes, policiais e jornalistas devem ter fichas limpas. (págs. 6, 7 e 10)



A polícia não sabe como grampear o PT – Alegando “razões técnicas”, a PF não cumpriu ordem judicial de escutar a sede do partido, num erro que impediu a descoberta de outras provas contra o secretário nacional, Romênio Pereira. (págs. 30 a 32)



Soberania nacional em risco – A decisão do STF sobre a reserva Raposa Serra do Sol deve levar em conta os interesses de todos os brasileiros. (págs. 36 a 40)



Em nome do pai – Mesmo impugnado, filho de Lula está em campanha para vereador em São Bernardo. (pág. 42)



Sob o domínio do medo – Dez anos depois de criado, o programa de proteção à vítima e à testemunha ameaçadas coleciona fracassos e até mortes de pessoas sob sua guarda. (págs. 44 e 45)



A difícil missão de FHC – Para enfrentar Lula e Dilma, ex-presidente costura chapa tucana “puro-sangue” para 2010, com José Serra e Aécio Neves. Só falta decidir quem será o cabeça de chapa. (págs. 50 e 51)



Por que o mundo não acredita na Argentina? – Em mais um retorno ao passado, a Argentina de Cristina Kirchner volta a ser assombrada pelo fantasma de um calote da dívida. (págs. 100 e 101)



Aluga-se floresta – Cerca de 100 mil hectares da Amazônia passam às mãos da iniciativa privada pelos próximos 40 anos. (pág. 108)



Energia diferente para um futuro diferente – Com apoio a fontes renováveis e investimentos em biocombustíveis, Petrobras marca presença em setor que pode mudar a cara do Brasil. (Especial)

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ISTOÉ Dinheiro


Abílio paz e amor

Após três anos de estagnação do grupo Pão de Açúcar, Abilio Diniz quebra o silêncio e revela um novo estilo de tocar o negócio. Está mais aberto ao diálogo e pensa até em lançar um programa de TV

Investimento – As ações que resistem e sobem mesmo na crise


Telefonia – A operadora que vai nascer no YouTube



Entrevista – Mario Cesar Pereira de Araujo – “Que venha a Oi”. (págs. 24 a 28)



Lula, o presidente empresário – À vontade no comando da economia, ele interfere na Petrobras, na Vale e na criação da supertele. Eis seu novo modelo de desenvolvimento. (págs. 34 a 36)



Kalote? – Na era Kirchner, a Argentina conseguiu bons indicadores econômicos, mas já vive a volta do fantasma da moratória. (págs. 38 e 39)



Aposta de risco – Aos 32 anos, Arthur Badin foi aprovado para chefiar o Cade e julgar todas as grandes fusões do Brasil. Ele está maduro? (pág. 44)



O repórter virou notícia – Por que mais e mais jornalistas assumem posições de comando em grandes corporações brasileiras e multinacionais. (págs. 56 a 59)


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CartaCapital


Guerra Santa

Formada por ex-integrantes da Universal, a Igreja Mundial arrebanha fiéis, amplia seu espaço na tevê aberta e provoca a troca de acusações e ofensas de seus seguidores com os do bispo Edir Macedo

Raposa Serra do Sol: O voto de Ayres Britto coloca o debate no devido lugar


Dissonantes: Grupo de militares defende a revisão da anistia e a punição a torturadores


Petróleo – Chega de Fla-Flu de idéias fixas, o pré-sal é coisa séria

Disputa no reino de Deus – Evangélicos – Um novo Edir Macedo, o apóstolo Valdemiro Santiago, da Igreja Mundial do Poder de Deus, atrai multidões, compra espaços na TV e incomoda a Universal. (págs. 8 a 13)



Paranóia rechaçada – Supremo – Em voto contundente, o ministro Ayres Britto resiste às pressões e defende a demarcação contínua da Raposa. (págs. 24 a 27)



Vozes dissonantes – Anistia – Militares cassados na ditadura defendem a punição aos torturadores. (págs. 28 e 29)



Pensar grande – Petróleo – Que as obsessões do presente não ponham a perder a oportunidade de o Brasil planejar um futuro melhor. (págs. 30 a 33)



Decidir sem espantalhos – Entrevista – Para Alexandre Szklo, da Coppe, não há risco de afugentar investidores. (págs. 33 e 34)



Sextante – Antonio Delfim Netto – Demanda versus juro – Não há evidência empírica a mostrar que o excesso de consumo global pode ser combatido com uma política monetária violenta, para manipular as expectativas inflacionárias na direção certa. (pág. 35)



Gestão – Thomaz Wood JR. – Corrida de obstáculos – Uma pesquisa revela as barreiras enfrentadas pelas empresas exportadoras brasileiras. No alvo dos empresários estão a inoperância e a ineficácia do governo. (pág. 54)

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Sinopse 31/08/2008 - Resumo dos Jornais - Agência Brasil - Radiobrás

 



 

 

sexta-feira, agosto 29, 2008

Sinopse 29/08/2008 - Resumo dos Jornais - Agência Brasil - Radiobrás




SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS













29 de agosto de 2008


O Globo


Deputado do PT denunciado por chefiar milícia em favela

O Ministério Público denunciou à Justiça o deputado e policial civil licenciado Jorge Luiz Hauat, o Jorge Babu, o primeiro petista acusado de chefiar uma milícia. Com ele, mais dez foram processados, entre os quais um tenente-coronel da PM. Babu não teve pedida a prisão porque só pode ser detido em flagrante. A sexta reportagem da série Favela S/A revela um total de 180 políticos que transformaram favelas do Rio em currais eleitorais. Entre eles, pelo menos dois – o vereador Jorge Pereira (PtdoB) e sua mulher, a deputada estadual Graça Pereira (DEM) – fazem assistencialismo com recursos da prefeitura. A polícia apresentou Leandrinho Quebra-Ossos, acusado de ser um dos matadores da quadrilha que seria chefiada pelo deputado Natalino, já preso. (págs. 1, 17 a 19)

Cai um mito sobre a Amazônia

Diferentemente do que se acreditava, a Amazônia teve sociedades complexas. Cientistas descobriram no Xingu vestígios de uma rede urbana com 20 mil km² e 50 mil habitantes. Ela existiu até 1650. (págs. 1 e 38)

Projeto tira do Rio "royalties" do petróleo

O Rio pode ficar sem um tostão dos royalties do petróleo descoberto no Pré-Sal da Bacia de Santos, inclusive dos megacampos de Tupi e Júpiter. Uma nova divisão dos recursos foi proposta pela líder do PT no Senado, Ideli Salvati. São Paulo seria amplamente beneficiado. Santa Catarina, terra da senadora, Paraná e Piauí também ganhariam.

O ex-presidente Fernando Collor foi à reunião do Planalto que discutiu o tema. Na saída, ele e Lula se cumprimentaram. (págs. 1, 27 a 29)

Ministro José Dirceu?

O celular do ministro da Defesa, Nelson Jobim, revela, em sua agenda, que ele se encontrou ontem, às 8h30m, com o ministro (sic) José Dirceu, antes da reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social. A agenda oficial do ministro Jobim não registra o compromisso com Dirceu, ex-ministro e deputado cassado. Num ato da CUT, Dirceu defendeu aliança entre PT e PMDB para eleger o sucessor do presidente Lula. (págs. 1 e 5)

Crivella e filho de Cesar se reúnem

O candidato do PRB a prefeito, Marcelo Crivella, e o presidente do DEM, Rodrigo Maia, se reuniram na Barra, mas negaram ter tratado de eleições. Rodrigo disse que o tema foi o Pré-Sal, mas, na base do DEM, o encontro é visto como parte da negociação de um pacto de não-agressão. O prefeito Cesar Maia tem concentrado suas críticas em Eduardo Paes (PMDB). (págs. 1 e 3)

BH: Lacerda diz que só perde por erro catastrófico

Candidato de primeira eleição, com apoio de prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel (PT) e do governador Aécio Neves (PSDB), o empresário Márcio Lacerda, de 62 anos, disse ao GLOBO que só perderá se cometer “um erro catastrófico”.(págs, 1 e 8)

Gasolina de aviação cai 14% amanhã (págs. 1 e 22)


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Folha de S. Paulo


Serra propõe banir cigarro em SP

Na véspera do Dia Nacional de Combate ao Fumo, o governador José Serra enviou à Assembléia projeto de lei que bane o cigarro dos ambientes coletivos fechados, públicos ou privados. Se a lei passar, em todo o Estado só será permitido fumar ao ar livre ou em casa. Os deputados devem aprovar a proposta ainda neste ano. A infração à lei pode custar até R$3,2 milhões aos recintos. Não há previsão de multa a fumantes, mas se houver insistência, a lei ordena intervenção policial. A nova lei, no entanto, libera o fumo de pacientes em hospitais sob prescrição médica. Também fica liberado em charutarias, o que abre brecha para bares e restaurantes, por exemplo, classifiquem-se como tabacarias para burlar a lei. Médicos julgam a proposta positiva por, entre outros motivos, evitar danos à saúde de fumantes passivos e incentivar combate ao vício. Segundo a Associação de Bares e Restaurantes, a proibição será prejudicial ao setor. (Págs. 1 e Cotidiano)

BNDES prepara medidas para exploração da camada-pré-sal

O presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento), Luciano Coutinho, confirmou que a instituição elabora uma política industrial do petróleo. Ela será voltada para suprir a necessidade de equipamentos para exploração do pré-sal. Segundo Coutinho, o BNDES já tem estimativa de quanto deverá ser investido, mas não quis citar o número, ainda não apresentado ao presidente Lula. (págs. 1 e B1)

Raposa / Serra do Sol tem garimpos ilegais

Segundo mapas do IBGE produzidos em 2005, existem dentro dos limites da terra indígena Raposa/ Serra do Sol (RR) 26 áreas ativas de garimpo de diamante, conduzidas por índios, na fronteira com a Guiana. As atividades são ilegais. A Policia Federal fez um sobrevôo na região e constatou a presença de índios em um garimpo. Em nota, a Funai confirmou a existência de grampos na área, mas não deixou claro se os responsáveis pela extração são índios. (págs. 1 e A4)

Artigo: Luiz Carlos M. de Barros

Microeconomia poderá proteger país da recessão: A desaceleração do mundo emergente vai diminuir a intensidade da contribuição da demanda externa ao crescimento americano. Mas, quando isso acontecer, a crise do mercado imobiliário deverá estar menor. E a tal da recessão pode não ocorrer. Tudo por causa da microeconomia. (págs. 1 e B2)

Editoriais

Leia "Nova fase", sobre eleição nos Estados Unidos; e "Risco de atraso no STF", acerca de tensão em Roraima. (págs. 1 e A2)

Cotidiano: 2.000 pingüins morrem devido a vazamento de óleo em SC

Sujos de óleo, pingüins sobreviventes são tratados.(págs. 1 e C10)

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O Estado de S. Paulo


EUA crescem acima do previsto e aliviam mercado

A divulgação de dados sobre a economia dos Estados Unidos aliviou os analistas e mercados. O Departamento de Comércio americano informou que, em termos anualizados, o PIB do país cresceu 3,3% no segundo trimestre de 2008. A primeira estimativa apresentada pelo governo era de 1,9% e a projeção dos economistas ficava em 2,7%. O movimento foi provocado sobretudo pela ampliação das exportações, mas também porque os consumidores americanos passaram a gastar mais.



No primeiro trimestre deste ano, a economia dos EUA tinha crescido 0,9%. No último trimestre de 2007, no auge da crise das hipotecas imobiliárias, o PIB recuara 0,2%. Na avaliação dos economistas, os últimos resultado mostram que começaram a produzir efeito as injeções de dinheiro feitas pelo governo americano na economia. As bolsas americanas, européias e a Bovespa subiram.



Análise – E a recessão?

Celso Ming

Agora se vê que depressão de espíritos nem sempre contamina a economia real. (págs. 1, B1 e B2)


Controle do pré-sal é do governo diz Lula

O presidente Lula disse a empresários reunidos no Planalto que o governo não abre mão de comandar a exploração do petróleo localizado na camada do pré-sal. “Não é porque tiramos um bilhete premiado que vamos nos deslumbrar e sair por aí gastando”, afirmou. “O pré-sal é um passaporte para o futuro e sua principal destinação deve ser a educação”. (págs 1 e B3)

STF pode reduzir área da reserva indígena

Ministros do Supremo Tribunal Federal adiantaram que podem manter de forma contínua a área destinada à reserva indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima, mas com tamanho reduzido, para deixar livres para as Forças Armadas as faixas de fronteira com a Venezuela e a Guiana. (págs. 1 e A4)

PCC financiou ONG para se infiltrar no Congresso

O Ministério Público Estadual concluiu que o PCC pagou a uma organização não-governamental para se infiltrar no Congresso, informam os repórteres Bruno Tavares e Marcelo Godoy. O objetivo da organização criminosa era influenciar a CPI do Sistema Carcerário e obter o abrandamento do Regime Disciplinar Diferenciado (RDD).



Número – R$ 2,4 milhões



Era quanto o lobby patrocinado pelo PCC tinha à disposição para tentar influenciar CPI. (págs. 1, C1, C3 e C4)


A hora de Juca Ferreira

Substituto de Gilberto Gil explica seus planos para o Ministério da Cultura. (págs. 1 e Caderno 2)

Candidato oferece bolsa de estudo em troca de voto

O candidato a vereador Ricardo Holz (PMDB) usa uma ONG para buscar votos em troca da promessa de bolsas de estudo em faculdades particulares, revela o repórter Ricardo Brandt. Holz preside o Instituto Bolsa Universidade, onde uma funcionária informa: “Se você trouxer 30 pessoas que se comprometam a votar no Ricardo, a bolsa fica de graça.” (págs. 1 e A6)

Serra quer proibir fumo em locais fechados

O governo de São Paulo encaminha hoje à Assembléia projeto de lei que proíbe cigarro em todos os estabelecimento do Estado, inclusive bares, restaurantes, padaria e casas noturnas. A proposta prevê o fim dos fumódromos em áreas públicas e particulares. A multa para o infrator poderá ir de R$ 148,88 a R$ 3,2 milhões e, na reincidência, a licença de funcionamento será cassada. (págs. 1 e A23)

Notas e informações: Mais impostos em 2009

Cada brasileiro vai dedicar parcela maior de suas horas de trabalho para sustentar o governo federal, o que não significará, necessariamente, mais e melhores serviços ao contribuinte. (págs. 1 e A3)

Artigo: O drama do lixo

Washington Novaes: Todo gerador de resíduos deveria pagar por coleta e destinação. (págs. 1 e A2)




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Jornal do Brasil


Justiça deixa Crivella e Jandira sem Lula na TV

O TRE do Rio proibiu, em caráter liminar, os candidatos Marcello Crivella (PRB) e Jandira Feghali (PCdoB) de usarem a imagem ou o áudio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no rádio e na TV. O pedido foi feito pela coligação de Eduardo Paes (PMDB) e pelo PT de Alessandro Molon. Lula só poderá aparecer nos programas petistas. (págs. 1 e A4)

Ex-adversários no Palácio do Planalto

Verba – O presidente Lula e o ex-presidente Fernando Collor se encontraram no Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social. Diante de parlamentares, ministros e empresários, Lula disse que deseja fatiar os recursos do pré-sal. (págs. 1 e Economia 18)

Governo e oposição aprovam gastança

Com apenas 12 parlamentares em plenário, o Senado aprovou na madrugada de ontem contratações para 1.421 cargos de confiança em vários tribunais sem concurso, além de 271 efetivos. Também foram aprovados reajustes salariais de 1,4 milhões de servidores civis e militares, que terão impacto de R$ 7,5 bilhões no Orçamento. (págs. 1, Tema do dia, A2 e A3)

Brasil acerta e Argentina erra na agricultura

Em meio à alta de preços dos alimentos, Brasil estimula exportações, e a Argentina divide os lucros em casa. Brasileiros se saíram melhor. (país e Economia A20)

Identificado espanhol que DOI matou

A ossada exumada em abril no Cemitério de Perus é mesmo do espanhol Miguel Sabat Nuet. Preso por agentes de repressão em outubro de 1973, morreu na prisão – segundo a polícia, por suicídio. (págs. 1 e País A11)

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Correio Braziliense


Sem pagar pensão, 75 são presos no DF

Três operações simultâneas da Polícia Civil resultaram na prisão de 115 pessoas no Distrito Federal. A maioria dos acusados — 75 — foi detida por não pagar pensão alimentícia ou agir como depositário infiel. Outros 31 criminosos foram para a cadeia por homicídio, assalto, roubo, estupro, seqüestro, estelionato e porte ilegal de arma. Os agentes realizaram ainda nove flagrantes de assalto e clonagem de cartões.



Seis mil mandados de prisão estão em aberto no DF, mas houve uma redução significativa em relação a 2007. No ano passado, eram 11 mil ordens não cumpridas. “A tendência é que pessoas saiam do local onde possam ser procuradas, o que torna difícil achá-las”, afirma Cléber Monteiro, diretor-geral da Polícia Civil. (págs. 1 e 27)

Senado aprova criação de 5.142 vagas

Seleções serão feitas para a Polícia Rodoviária Federal, Abin e tribunais. HFA contratará 1.314 médicos, enfermeiros e técnicos hospitalares. (págs. 1 e 17)

Bolsa-anzol tem fraude milionária

Criado para garantir a sobrevivência dos pescadores artesanais durante a reprodução dos peixes, benefício vem sendo usado para mascarar encargos da indústria pesqueira. Irregularidade abarca 90% dos R$ 642 milhões gastos pelo governo. (págs.1 e 14)

UnB 40 anos depois

O dia 29 de agosto de 1968 representa uma data sombria para a Universidade de Brasília. Às 10h, tropas do Exército invadiram a instituição à caça de sete estudantes acusados de subversão. Mais de 500 alunos ficaram sob o jugo dos soldados, Honestino Guimarães foi levado aos porões da ditadura. Quarenta anos depois, Correio revela o paradeiro dos sete caçados pelo regime militar (págs. 1, 28 e 29)

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Valor Econômico


Meta de superávit fiscal terá banda de flutuação

O governo estabelecerá no Orçamento de 2010 o superávit nominal - que inclui gastos com os juros - como meta fiscal. A decisão será incluída na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que antecede a elaboração do Orçamento. Segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, o governo pretende trabalhar com uma "banda fiscal". Como no regime de metas para a inflação, haverá uma margem de tolerância na meta nominal para acomodar o que ele chama de "a grande incógnita": a conta de juros.



"Passamos um bom tempo no Brasil achando que gasto com juros não era despesa", salientou. Nos últimos 12 meses até julho, o pagamento de juros da dívida pública somou R$ 173,39 bilhões (nominais), liderando as despesas do Tesouro.



Adotar o superávit nominal como meta poderá ser, também, uma iniciativa pedagógica. O foco da área econômica no conceito primário, superavitário desde 1999, passa a mensagem ao restante do governo e à sociedade de que é possível aumentar o gasto público porque há sobra de receitas. É assim também que o Congresso reage quando o Executivo propõe medidas de austeridade. Com superávit nas contas, é muito difícil convencer os parlamentares de que é preciso limitar gastos ou negar verbas para os ministérios.



"O que temos é déficit", sublinha Mantega ao Valor. "A valorização do conceito nominal será uma mudança na nossa cultura fiscal. Podemos estar com um desempenho primário razoável e ter déficit nominal, o que significa que a dívida bruta, em valores absolutos, está aumentando". A dívida bruta, que encerrou 2007 em R$ 1,54 trilhão, em julho totalizava R$ 1,63 trilhão, ou 55,6% do PIB.



Depois do aumento geral nos salários do funcionalismo, Mantega considera crucial retomar o projeto que limita o gasto com pessoal para chegar à nova meta. Na semana passada, ele esteve com o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), para pedir que seja indicado um relator, além de empenho na tramitação da medida. Hoje, o gasto com salários e encargos da folha de pagamentos representa 4,55% do PIB. "Só passei a falar com mais desenvoltura sobre a meta nominal depois dos resultados fiscais de 2008, que são muito favoráveis. Não adiantava falar sobre isso quanto estávamos com resultados ruins. Soaria falso", explica. (págs. 1 e A2)


BNDES emite CDB pela primeira vez

Pela primeira vez em sua história, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) começou a emitir Certificados de Depósitos Bancário (CDBs). O Valor apurou que o banco já emitiu R$ 400 milhões em CDBs de seis meses, vendidos a uma taxa entre 103% e 104% do CDI. A instituição tem autorização do Banco Central para fazer esse tipo de operação.



A decisão de entrar no interbancário foi tomada pelo BNDES para resolver problemas de liquidez no curto prazo, enquanto aguarda capitalização do Tesouro para cobrir suas necessidades de empréstimos neste ano.



Na avaliação de fontes do mercado financeiro, a entrada do banco num mercado de crédito de curto prazo já bastante apertado vai aumentar a concorrência por recursos. Recentemente, os bancos privados viram o custo de captação aumentar no interbancário. Itaú e Bradesco, por exemplo, que há dois meses captavam a taxas de 98% do CDI, agora captam a 105%.



O BNDES pretende usar os CDBs para fortalecer seu caixa somente até contar com mais recursos do Tesouro. O banco está na expectativa de receber mais R$ 15 bilhões a juros de mercado de 12%, sacramentados por medida provisória. (págs. 1 e C1)




Tesouro banca prejuízo de R$ 41,6 bi do BC

O Tesouro Nacional terá de fazer uma injeção líquida de R$ 41,6 bilhões no Banco Central para cobrir perdas da instituição no primeiro semestre, resultado da condução da política cambial.



Em virtude de mudanças nos critérios contábeis adotados pelo BC, o que seria o maior prejuízo na história da autoridade monetária se transformou, do ponto de vista formal, em um lucro de R$ 3,173 bilhões. Na nova prática contábil, as perdas do BC com a política cambial deixam de integrar o resultado. (págs. 1 e C1)


Banco global eleva risco de contágio

Na origem da crise das hipotecas nos EUA pode estar uma condição que ameaça os bancos com presença global, inclusive aqueles que atuam no Brasil. Quem estuda isso, com conhecimento da causa, é o brasileiro Marcelo Ferreira da Motta Rezende, de 33 anos, que atuou de 2006 até poucos meses atrás exatamente na divisão de riscos bancários do Federal Reserve (o Banco Central americano). Lá, ele acompanhou os problemas das instituições financeiras.



De volta ao Brasil, como professor e pesquisador do Ibmec-Rio, usa sua experiência para avaliar a probabilidade de uma nova crise similar, que agora ocorreria em escala mundial. Com doutorado em Chicago, onde lecionou por dois anos, foi escolhido pelo conselho do Fed por um estudo sobre a adoção do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) pelas universidades como meio para selecionar os candidatos. (págs. 1 e C3)

Destaques – CTEEP mira ganhos imobiliário

Com nova tecnologia, a Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (CTEEP) pretende liberar áreas para venda em suas subestações. O primeiro projeto, localizado na marginal do rio Pinheiros, em São Paulo, pode render R$ 250 milhões. (págs. 1 e B1)

Destaques – Raio X da previdência privada

O Brasil já conta com 7,6 milhões de planos de previdência. Os VGBL são o líder do setor, com 3,1 milhões, e os PGBL somam 3 milhões. Na outra ponta do mercado, 286,6 mil pessoas já recebem benefícios. (págs. 1 e D1)

Destaques – Brinde aos lucros

Lei Seca impulsiona os negócios da CSP, de Florianópolis (SC), dona de 80% do mercado brasileiro de etilômetros – nome oficial do bafômetro. As vendas dobraram e a expectativa é negociar 10 mil unidades nos próximos nove meses. (págs. 1 e F7)

Destaques – ZF aumenta produção

A ZF, fabricante de autopeças de capital alemão que comemora 50 anos no Brasil, ampliou seus planos de investimento para atender o crescimento da demanda. Serão R$ 753 milhões até 2013. (págs. 1 e B6)

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Gazeta Mercantil


Governos estudam captação com royalties

A idéia de securitizar as receitas futuras com royalties de petróleo voltou a ser estudada como possibilidade de financiar a exploração de petróleo das reservas do pré-sal e capitalizar investimentos dos novos campos. A medida é defendida por um grupo da comissão interministerial brasileira do pré-sal, que estuda lançar títulos lastreados nas receitas geradas com a exploração de petróleo dessas reservas, que seriam garantidos pelo Tesouro.



A securitização das receitas de petróleo já foi adotada por alguns estados. Em 2005, o Rio Grande do Norte fechou uma operação de venda direta junto ao Banco do Brasil de R$ 90 milhões dos fluxos futuros com royalties e participação especial na exploração de petróleo. Segundo o secretário de Planejamento do estado, Vagner Araújo, os recursos foram investidos na construção e reconstrução de rodovias estaduais. O estado arrecadou, no primeiro semestre de 2008, R$ 110,56 milhões com royalties de petróleo, 37,43% a mais em relação ao mesmo período de 2007.



O governo do estado do Rio de Janeiro também já lançou mão da securitização de recebíveis lastreados em royalties de petróleo por meio de um Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC) lançado em 2006, no valor de R$ 600 milhões, utilizado segundo o secretário da Fazenda do Rio de Janeiro, Joaquim Levy, para capitalizar o fundo de pensão dos servidores fluminenses, o RioPrevidência. (págs. 1 e B1)


Estudo quer garantir exploração dos novos blocos

O governo brasileiro está fazendo uma radiografia da cadeia produtiva do petróleo para garantir o fornecimento de equipamentos e matérias-primas para a exploração da camada pré-sal. O responsável pelo estudo é o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, que apresentará o levantamento aos demais integrantes da comissão interministerial que debate a possível mudança das regras do setor. No Congresso, os governistas decidiram acelerar as articulações para garantir a votação do projeto sobre o pré-sal até o final de 2009. (págs 1, A13 e C2)




Primeiro Plano – Compensação com precatórios

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que o estado só pode cobrar tributos depois que analisar pedido de compensação com precatórios. (págs. 1 e A15)

Capacidade produtiva longe dos limites

A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) iniciou um trabalho para reformular a forma de captura dos dados do nível de utilização da capacidade instalada. Na avaliação da entidade, o indicador, que encerrou julho em patamar recorde de 84%, não reflete a real condição do parque industrial para suportar o aquecimento da economia. O nível de ocupação das fábricas “não ultrapassa os 70%, se for bem medido”, diz Paulo Francini, diretor do Departamento de Pesquisas e Economia (Depecon) da Fiesp.



O índice de utilização é uma das referências utilizadas pelo Banco Central (BC) para dosar os aumentos da taxa Selic se houver limitação da indústria para atender ao mercado. Segundo a sondagem da FGV, o nível de utilização da capacidade instalada da indústria atingiu 86,5% em agosto, ante 85,7% no mesmo período de 2007.



Para Aloisio Campelo, da FGV, não existe hoje um número “mágico” que defina os limites da capacidade da indústria para atender à demanda. É necessário combinar outras variáveis como eficiência logística, número de turnos de trabalho, nível de estoque e escassez de matéria-prima. “Há algum tempo, havia um intervalo maior para a maturação de investimentos. Hoje, as respostas são mais rápidas e a indústria pode operar em níveis elevados de capacidade”, acrescenta Paulo Mol, da Confederação Nacional da Indústria (CNI). (págs 1 e A4)




Economia dos EUA surpreende

Os gastos dos consumidores e as exportações mostraram mais vigor que o esperado e o relatório do governo norteamericano, divulgado ontem, revisou para 3,3% a taxa de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) , em termos anuais, para o período de abril a junho. Anteriormente o crescimento tinha sido informado como de 1,9%. Analistas ouvidos pela Reuters esperavam que a expansão do PIB fosse revisada para 2,7%.



O PIB cresceu apenas 0,9% no primeiro trimestre, após contração de 0,2% nos três últimos meses de 2007. O quarto trimestre do ano passado foi o mais fraco desde o período entre julho e setembro de 2001, quando a economia estava em recessão. Os gastos do consumidor, que alimentam dois terços da economia dos Estados Unidos, cresceram a uma taxa revisada de 1,7%, em vez de 1,5%. Além disso, as exportações aumentaram 13,2% em taxa anualizada, e não os 9,2% calculados inicialmente. (págs. 1 e A18)


Energia – Consumo brasileiro sobe 6% em julho (págs. 1 e C2)


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Estado de Minas


Cigarro traga 1,4 mil vidas por ano em BH

Estudo do pneumologista Paulo César Rodrigues Pinto Corrêa apresentado a dissertação de mestrado na UFMG mostra que o número de mortos pelo fumo na capital é maior que o de assassinatos (959 em 2007). Segundo levantamento do Instituto Nacional do Câncer, os gastos anuais do SUS com internação e quimioterapia de pessoas adoecidas pelo tabaco chegam a R$ 338,6 milhões no País.

Pré-sal – Brasil entre o sonho e o pesadelo (pág.1)


Médicos divergem sobre interrupção de gravidez (pág1)


Descobertos na Amazônia traços de antigas cidades (pág.1)


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Jornal do Commercio


Caos na Agamenon

Pelo menos nos próximos 20 dias, circular na Avenida Agamenon Magalhães vai exigir muita paciência. O rompimento de um coletor de esgoto da Compesa, seguido por afundamento do solo, provocou a interdição de duas faixas da via.(pág.1)


Polêmica (pág.1)


Assembléia em pé de guerra

Criação de fundações para gerenciar hospitais foi aprovada, mas protesto de grevistas termina em pancadaria.(pág.1)

Primeiro debate na TV foi morno

Candidatos a prefeito do Recife destacaram suas propostas, evitando agressões diversas. Menos cotados nas pesquisas foram mais incisivos.(pág.1)

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Sinopse 29/08/2008 - Resumo dos Jornais - Agência Brasil - Radiobrás

 



 

 

quinta-feira, agosto 28, 2008

Sinopse 28/08/2008 - Resumo dos Jornais - Agência Brasil - Radiobrás




SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS













28 de agosto de 2008


O Globo


Gastos públicos crescerão mais que economia em 2009

O projeto da lei do Orçamento da União para 2009 prevê aumento de gastos em proporção maior que o crescimento da arrecadação de Impostos. As despesas obrigatórias subirão 13,1%, chegando a R$ 455,9 bilhões. Já a receita líquida crescerá 12,5%. Só com o funcionalismo serão gastos R$ 155,3 bilhões, equivalente a 5% do PIB, o maior do governo Lula. O reajuste previsto para o salário mínimo é de 11,98%, elevando-o para R$ 464,72. A proposta mostra aumento da carga tributária, que atingirá 25,38% do PIB. O ministro Paulo Bernardo disse que o governo optou por uma projeção conservadora do aumento do PIB, de 4,5%. A alta da inflação e dos juros, combinada com a desvalorização do dólar, levou o setor público a gastar R$ 18,7 bilhões (33% a mais) só em julho como pagamentos de encargos da dívida. (págs. 1, 13 e 27)

Toga de guerra

Joênia de Carvalho, da tribo wapichana, é a primeira índia a subir à tribuna do STF para defender uma causa. No caso Raposa Serra do Sol, o relator deu razão aos índios e votou pela demarcação contínua da reserva. Mas o julgamento foi interrompido. (págs. 1, 3 e 4)




Petrobras terá privilégio no Pré-Sal

A Petrobras terá atuação privilegiada em relação às multinacionais na exploração dos megacampos nas áreas do Pré-Sal, mesmo que seja criada outra estatal. (págs. 1 e 30)

Barack Obama também quer Brasil no G-8

Assim como John MacCain, Barack Obama quer expandir o acordo sobre etanol com o Brasil e defende a entrada do país no G8. Ele foi nomeado candidato por aclamação a pedido de Hillary, que abriu mão de seus votos. (págs. 1,.33 a 35)

Milícia é investigada por prostituição infantil

Depois de chegar às favelas com o marketing da moralidade, prometendo combater o tráfico, milícias já são investigadas pelo Ministério Público até por prostituição infantil. Um grupo de Gardênia Azul seleciona adolescentes para negociá-las em festas. (págs. 1, 16 e 17 e editorial “Outro mundo”)

Acusado de improbidade fornece pessoal a UPA

Administrador de uma das cooperativas que prestam serviço à UPA da Tijuca, Milton César Ferreira Rangel é acusado pelo Ministério Público estadual de improbidade administrativa. Ele é suspeito de ter recebido R$ 5,1 milhões do governo do estado sem ter comprovado a prestação de serviços. O governo informa que os terceirizados serão substituídos. (págs. 1 e 14)

Segundo Caderno

O cinema brasileiro, que já teve 22% do mercado, enfrenta 2008 com sua platéia reduzida a apenas 6,9% do público. Especialistas discutem o que fazer. (pág. 1)

Obituário

O banqueiro, criador do Itaú e ex-prefeito de São Paulo Olavo Setúbal morreu ontem aos 85 anos, de insuficiência cardíaca.

Stella Maris, mulher de Dorival Caymmi, morreu aos 86 anos, onze dias depois do músico, (págs. 1 e 18)


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Folha de S. Paulo


Relator apóia índios contra arrozeiros

Relator do caso da reserva indígena Raposa/Serra do Sol (Roraima) no Supremo Tribunal Federal, o ministro Carlos Ayres Britto votou no julgamento do STF pela total retirada de não-índios da região. Ele votou também pela manutenção da demarcação de forma contínua. Carlos Alberto Direito, que votaria a seguir pediu vista do processo, interrompendo o julgamento. Não existe prazo para que Direito apresente seu voto,mas ele deverá respeitar pedido do presidente do STF, ministro Gilmar Mendes, para fazê-lo neste semestre. A demarcação da Raposa/ Serra do Sol opõe de um lado o governo federal, índios e ONGs, que querem a manutenção do decreto que definiu a reserva numa área contínua de 1,7 milhão de hectares; do outro, arrozeiros que plantam na reserva.Em seu voto, Ayres Britto se pautou pela defesa dos direitos do índios, disse que eles não podem pagar o preço de possível omissão do Estado na segurança, exaltou o respeito dos indígenas pelo ambiente e citou de Tiradentes a Garrincha. (págs. 1 e A4)


Artigo: Marcelo Leite

Voto do ministro teve efeito demolidor: Foi Dia do Índio no STF. O voto do relator Carlos Ayres Britto teve ímpeto demolidor. Tratorou os débeis argumentos do interesse de fazendeiros de arroz. Para o relator, não faz sentido falar em subtração de áreas a uma unidade da Federação, pois os índios já estavam lá antes da criação do Estado de Roraima. (págs. 1 e A4)

MEC corta 3.313 vagas de cursos de direito

Redução na área chega a 24 mil, 49% do total oferecido pelos 81 cursos supervisionados desde o segundo semestre de 2007. Considerando só as vagas preenchidas no último vestibular de 2007, o corte é de 16.231 (33%). (págs. 1 e C9)

Orçamento propõe mínimo de R$ 464,72

A proposta de Orçamento de 2009 prevê que o salário mínimo suba de R$415 para R$464,72 em fevereiro, com pagamento até o quinto dia útil de março. A alta é de 11,98%. O texto estima que o PIB cresça 4,5% em 2009, 0,5% ponto percentual abaixo do índice anual projetado para o segundo mandato do presidente Lula. (págs. 1 e B3)

Índice do aluguel cai pela 1º vez em mais de 2 anos

O IGPM teve em agosto a primeira queda desde abril de 2006, de 0,32%, seguindo a diminuição do preço dos produtos agropecuários, especialmente no atacado. No início do ano, o índice teve forte alta, puxada pela inflação mundial dos alimentos. O acumulado é de 8,35% no ano e de 13,63% nos últimos 12 meses. Conhecido por reajustar preços de aluguéis e serviços públicos, o IGP-M deve fechar 2008 com alta de 10,91% de acordo com a expectativa do emrcado. Em agosto, a maior queda foi nos preços do atacado – mas a pesquisa feita pela FGV mostra também que a diminuição já chegou ao consumidor. (págs. 1 e B1)


Editoriais

Leia "Em transição", sobre afirmação russa no Cáucaso; e "Olavo Setúbal", acerca da morte do empresário. (págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo


Governo gasta R$ 106,8 bi com juros

Prefeituras, Estados e o governo federal gastaram, de janeiro a julho, R$ 106,8 bilhões com o pagamento de juros aos credores da dívida pública. É a primeira vez que, nos sete meses iniciais do ano, o custo dos juros supera os R$ 100 bilhões. O valor registrado neste ano representa um aumento de 14,9% em comparação com o mesmo período do ano passado. Dados divulgados ontem pelo Banco Central confirmam também que a arrecadação de impostos não pára de crescer e continua a garantir o chamado superávit primário – balanço de receitas menos despesas, excluídos gastos com juros. Quando o peso dos juros é incluído na conta, chega-se a uma déficit nominal, indicador a que o Ministério da Fazenda pretende dar maior ênfase a partir de 2010. Nos sete primeiros meses de 2008, o resultado nominal é de R$ 8,6 bilhões negativos. Apesar disso, o déficit acumulado no ano é 35% menor do que de janeiro a julho de 2007 e o mais baixo para o período desde 1993. “O resultado é bastante razoável, até elevado”, avaliou o chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes. (págs. 1, B1 e B3)

Servidores custarão mais 16,5%

A despesa com o pagamento do funcionários ativos e aposentados vai aumentar R$ 22 bilhões em 2009, de acordo com o projeto de lei do Orçamento da União divulgado ontem. Em relação ao PIB, o gasto com servidores era o maior desde 1995. (págs. 1 e B4)

Planalto avalia três propostas de intervenção no petróleo

A comissão que discute mudanças nas regras do petróleo estuda três opões para as áreas do pré-sal. Na mais forte, a União abriria mão de suas reservas localizadas em torno das atuais descobertas em troca de novas ações da Petrobras. Na segunda, a União seria sócia nos blocos descobertos. A terceira afastaria investidor privado. (págs. 1 e B10)




Voto de relator no STF mantém reserva indígena

O ministro Carlos Ayres Britto, do Supremo Tribunal Federal (STF), propôs que a reserva indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima, seja demarcada de forma contínua, com a saída dos agricultores que plantam arroz nas terras. Relator do caso, Ayres Britto rejeitou a idéia de criação de “ilhas” para populações indígenas. O relator foi o único dos 11 membros do STF a votar no primeiro dia do julgamento, pois o ministro Carlos Alberto Direito pediu vistas do processo, adiando a decisão. A causa das tribos foi defendida pela advogada Joênia Batista Carvalho, primeira índia a obter registro da OAB. (págs. 1 e A4)

Surumu segue a votação pela TV

Em Surumu, vilarejo na entrada da reserva Raposa Serra do Sol, cerca de 500 índios acompanharam a votação no STF pela TV. Eles farão manifestações até que saia a decisão do Supremo. A Polícia Federal aumentou seus contingente na região. (págs. 1 A6)




81 cursos de Direito vão perder 54% das vagas

Oitenta e um cursos de Direito com avaliações ruins perderão 54% das vagas a partir do próximo vestibular. Serão 24.380 postos a menos no País, a maioria (14.527) no Estado de São Paulo. A medida do governo visa a melhorar a qualidade dos cursos com conceito baixos no Enade e na prova da OAB. (págs. 1 e A21)

A ampliação da modernização da Justiça

A área jurídica do governo quer repetir a dose, ampliando a reforma infraconstitucional do Judiciário. Propostas simples e sensatas permitirão à Justiça poupar tempo e dinheiro. (págs. 1 e A3)

Morre Olavo Setúbal, aos 85 anos

O presidente do Conselho de Administração do banco Itaú, Olavo Egydio Setúbal, morreu ontem, aos 85 anos. Setúbal foi prefeito de São Paulo, entre 1975 e 1979, e ministro das Relações Exteriores no governo Sarney. (págs. 1, B6 e B7)

9% dos estudantes de SP são fumantes

Pesquisa foi feita com alunos do ensino fundamental e médio da cidade. (págs. 1 e A18)

Artigo – O terceiro setor

Marcelo Rocha: ele precisa de profissionalização e gestão mais transparente. (Págs. 1 E A2)




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Jornal do Brasil


Jovens fogem das urnas

As eleições deste ano no Rio vão contar com o menor número de eleitores entre 16 e 17 anos desde de 1992 – apenas 0,6% do total. No Brasil, no mesmo período, o número de eleitores desta faixa etária, cujo voto é facultativo, caiu quase à metade. A tendência de evasão das urnas, verificada duas décadas depois de os jovens conquistarem o direito ao voto, é creditada ao desencanto com os políticos e os partidos. (págs. 1 e Eleições A11)

Direito perde 54% das vagas no país

O Ministério da Educação decidiu fechar 54% das vagas oferecidas por 81 cursos de Direito em todo o país. No Rio, 14 faculdades foram punidas, com redução de 2.996 vagas. A mudança reflete a supervisão nacional no ensino universitário realizada por uma comissão do MEC nos últimos 11 meses. Os critérios para o corte incluíram a nota do Exame Nacional de Desempenho Estudantil (Enade) e o percentual de alunos aprovados no exame da OAB. (págs. 1 e País A12)

Governo prevê investir R$ 119 bi

O projeto de orçamento do governo federal e das estatais para 2009 prevê investimentos de R$ 119,1 bilhões, 24,3% maior que o total deste ano. A maior parte virá da Petrobras: R$ 53 bilhões. O salário mínimo previsto é de R$ 464,72 em 2009. (págs. 1 e Economia A17)

Olavo Setúbal morre aos 85 anos

Presidente do Conselho de Administração da Itaúsa, holding que controla o segundo maior banco privado do país, o Itaú, Olavo Egydio Setúbal morreu ontem de insuficiência cardíaca no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. (págs. 1 e Economia A20)

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Correio Braziliense


Matança no entorno só aumenta

A força nacional de segurança e a polícia goiana são incapazes de conter a violência no Entorno. De janeiro a julho deste ano, 240 pessoas foram assassinadas na região vizinha ao Distrito Federal, segundo levantamento do Correio. Esse número é 5,7% superior às mortes computadas no mesmo período do ano passado. Os dados também revelam um aumento na quantidade de lesões corporais graves, inclusive à bala. O quadro é agravado pela falência do aparato policial: a falta de delegados e de PMs atingiu níveis críticos. (págs. 1, 45, 46 e 30)

Agora vai - MP do reajuste sai até o fim do dia

Com atraso de três meses, Palácio do Planalto promete para hoje a medida provisória concedendo reajuste a 300 mil funcionários públicos federais. (págs.1 e 22)

Advocacia - MEC corta 2,7 mil vagas em faculdades do DF

Cursos de direito da Unieuro, Uniplac, Unip e Uniplan são punidos. No país, governo elimina 24,2 mil cadeiras. (págs. 1 e 49)

Índio em alta no Supremo

Relator vota a favor dos indígenas na disputa pelas terras da reserva Raposa Serra do Sol (Roraima), mas decisão é adiada. Da etnia uapixana, a advogada Joênia Carvalho ocupa a tribuna e faz história no STF. (págs 1, 16 e 17)

Em vez de médicos e hospital, abadá e ioga

Quinta reportagem da série sobre gastos no sistema de saúde mostra destino incerto do dinheiro federal mandado aos municípios. Pelo menos R$ 70 milhões em repasses se perderam na compra de itens exóticos, mimos e outros badulaques. (págs. 1, 4 e 5)

- 0,32%

Com a deflação do IGP-M neste mês, correção dos aluguéis cai de 15,1% para 13,6%. (págs. 1 e 24)

O mistério do leite

Produto especial para crianças alérgicas some do estoque da Secretaria de Saúde. Uma lata chega a R$ 1 mil. (págs. 1 e 48)

Salários - Aumento para 23 mil servidores do GDF

A Câmara Legislativa aprovou acréscimo de 10% nos vencimentos de 23 mil servidores, entre dentistas, enfermeiros e agentes de saúde. (págs. 1 e 50)

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Valor Econômico


BC vigia liquidez e risco de crédito dos bancos

O Banco Central está monitorando mais de perto o crédito bancário. Ao longo do primeiro semestre, os fiscais do BC intensificaram as visitas às instituições financeiras para conferir a consistência da classificação de risco de crédito. Nessas visitas, têm verificado se as garantias cobrem de fato os empréstimos, exigindo mais capital próprio quando a cobertura do risco não é adequada.

Outra frente de atuação do BC é quanto à liquidez. Já existe regulamentação sobre o tema, a Resolução nº 2.804 do Conselho Monetário Nacional (CMN), que determina que os bancos têm de montar estruturas de análise e controlar os riscos de liquidez. A fiscalização verificou como essas regras estavam sendo cumpridas. Isso estimulou algumas instituições a captarem com prazos mais longos, o que foi um dos fatores responsáveis pela alta nos juros dos CDBs desde o primeiro semestre.

Para acompanhar mais de perto os riscos de liquidez, o BC também baixou em julho a Circular nº 3.394, ampliando as informações que devem ser fornecidas pelos bancos.

O BC acredita que a realidade brasileira é bem diferente da que levou à recente crise dos financiamentos imobiliários nos EUA. Não está nos planos nenhuma medida regulatória para conter o atual ciclo de expansão do crédito. Ao contrário dos EUA, as captações de bancos feitas nos mercados de capitais são pequenas. O volume total de operações securitizadas no Brasil é de apenas R$ 60 bilhões. Os bancos brasileiros captam basicamente no varejo e são menos vulneráveis a paradas súbitas de financiamento. Os depósitos compulsórios elevados são uma ferramenta importante para lidar com crises de liquidez.

As estatísticas não mostram, na visão do BC, um movimento preocupante de alongamento dos prazos. O período médio dos financiamentos de veículos - que parou de crescer - foi de 590 dias para operações contratadas em julho, menos de dois anos.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, já vê os primeiros sinais de desaceleração da economia e avalia que não é o momento de adotar mais medidas para conter a expansão do crédito. "Não é hora de mexer, é hora de esperar", disse ontem, em entrevista ao Valor. (págs. 1 e A5)


Carga de tributos deve ultrapassar PIB em 2009

O projeto de lei orçamentária enviado ontem ao Congresso indica que a carga tributária federal continuará crescendo mais do que o Produto Interno Bruto (PIB) em 2009. Pelas projeções contidas na proposta, comparadas à última reestimativa oficial para 2008, o volume de receitas primárias da União aumentará 13%, enquanto o PIB deve crescer 10,53%, em termos nominais.

Anunciados pelo ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, os números da proposta orçamentária mostram que as despesas vão crescer, em tese, ainda mais do que as receitas. O governo propõe que o Congresso autorize gastos primários 12,74% maiores do que espera executar em 2008. O crescimento não será linear. As despesas obrigatórias vão crescer, em média, 13,1%. Nessa categoria estão os gastos com pessoal, cujo crescimento será de 16,5%. Segundo o ministro, ainda nesta semana duas novas medidas provisórias concedendo reajustes ao funcionalismo federal serão encaminhadas ao Congresso. Outras quatro foram editadas desde o início do ano. Já incluído no projeto para 2009, o impacto desses aumentos será diluído no tempo, pois os percentuais de reajuste foram parcelados. (págs. 1 e A4)


Negócios com terras atraem investidores internacionais

A forte demanda por terras agrícolas no Brasil tem atraído grupos nacionais e estrangeiros que estão se associando a fundos e investidores, sobretudo internacionais, para negociar a compra e venda de propriedades rurais, com tendência de valorização futura. O Valor apurou que quatro empresas planejam investir no país mais de US$ 1 bilhão nos próximos meses.

A Agrifirma, que tem entre seus acionistas investidores ingleses, vai captar US$ 500 milhões para investir em terras. A empresa já adquiriu 20 mil hectares, mas pretende crescer dez vezes mais. A americana AIG Capital Investments adquiriu 37% de participação na Calyx Agro, que já tinha como sócio o grupo francês Louis Dreyfus. "A idéia é comprar terras para investir na produção agrícola e vender essas propriedades depois", explica Marcelo Aguiar, diretor da AIG Investments. Já o presidente da Calyx Agro, Axel Hinsch, conta que a empresa tem duas propriedades na região dos Estados do Maranhão, Piauí e Tocantins. "Vamos alcançar cem mil hectares até o fim do ano", diz. O grupo Cosan criou a empresa Radar, que também terá sócios estrangeiros. (págs. 1 e B14)


Sodexo vai atuar com recebíveis

Dona de um terço do mercado brasileiro, a Sodexo, maior empresa de vale refeições do país, quer ampliar sua atuação com uma financeira. A autorização já foi solicitada ao Banco Central. O objetivo é trabalhar com a antecipação dos recebíveis dos mais de 120 mil restaurantes filiados à sua rede.

Desde sua chegada ao país, em 1996, a Sodexo cresceu por meio de uma série de aquisições, até a compra da VR no ano passado. A partir de agora, a aposta é no crescimento orgânico e no desenvolvimento de novos produtos. "Ainda há muito espaço para crescer na área de benefícios. No mercado formal de trabalho existe mais de 26 milhões de pessoas não incluídas", diz o presidente Geraldo França. (págs. 1 e C14)


Destaques – Retração nos preços

O Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) registrou em agosto a primeira deflação mensal desde abril de 2006, com queda de 0,32%. Como resultado, o índice acumula alta de 8,35% no ano e de 13,63% em 12 meses. Os preços no atacado (IPA) caíram 0,74%. (págs. 1 e A6)

Destaque – Infra-estrutura portuária

O Brasil vai precisar de mais 105 berços de atracação – atualmente são 82 – e 22 milhões de metros quadrados de área nos portos para atender a demanda de cargas por volta de 2017. O investimento necessário atinge US$ 25 bilhões. (págs. 1 e B7)

Destaques – Acordo de leniência

A Bridgestone assinou acordo com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cadê) pelo qual pagou R$ 1.5 milhão e se comprometeu a entregar provas para subsidiar investigação sobre cartel no mercado de mangueiras marítimas. Em troca, o processo contra a empresa foi arquivado. (págs. 1 e B9)

Idéias – Cláudio Haddad: a discussão do pré-sal está sendo política e pontuada por proposições equivocadas (págs. 1 e A2)


Idéias – Maria Inês Nassif: a situação de Alckmin na disputa paulistana não é nada boa e tende a piorar (págs. 1 e A7)


Olavo Setubal morre em São Paulo

Morreu ontem, aos 85 anos, por insuficiência cardíaca, Olavo Egydio Setubal. O empresário teve papel fundamental na construção do segundo maior banco privado do país, o Itaú, e da quinta maior holding brasileira, a Itaúsa, com negócios na área industrial (Duratex, Itautec e Elekeiroz). A morte de Olavo Setubal não afeta a administração do grupo. Desde o início da década, ele presidia os conselhos de administração da Itaúsa e do Itaú. Com a saúde debilitada, estava cada vez mais afastado dos negócios.

O velório de Setubal teve a presença de representantes dos setores financeiro, empresarial e também da área política. Setubal foi prefeito de São Paulo na década de 70 e ministro das Relações Exteriores na década de 80. (págs. 1, C4 e C5)


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Gazeta Mercantil


Contratos atuais do pré-sal favorecem fornecedor externo

Os blocos já licitados de exploração de petróleo situados na camada pré-sal desestimulam a indústria brasileira e favorecem a contratação de bens e serviços no exterior. Isso porque o índice de nacionalização exigido em leilões de concessão realizados em períodos anteriores ao governo Lula — que englobam algumas das áreas mais badaladas das reservas do pré-sal — girava em menos de 40%, enquanto nos mais recentes o conteúdo nacional mínimo para a região supera os 80%. No bloco BM-S-11, onde está o mais importante campo da promissora região petrolífera, o de Tupi, licitado em 2000 —, a Petrobras, o grupo britânico BG e a portuguesa Galp, responsáveis pela área, se comprometeram a encomendar de fornecedores locais apenas 35% dos bens e serviços necessários à fase de exploração. Nesta semana, a Petrobras deu mostras da necessidade de buscar materiais fora do País ao fechar acordo com a japonesa Mitsui para a construção de um navio-plataforma no Japão para atender especialmente o campo de Tupi.



Com o objetivo de resgatar a indústria naval brasileira, o governo quer privilegiar empresas que oferecem elevados índices de nacionalização. Segundo o advogado Paulo Valois, o governo terá de quebrar contratos se quiser aumentar o conteúdo local de áreas licitadas. Ontem, o ministro Marco Aurélio Garcia disse que o Brasil poderá receber apoio dos países sul-americanos no desenvolvimento de um complexo industrial destinado ao pré-sal. (págs. 1 e C2 )

Investimento do governo para 2009 passa de R$ 119 bi

O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, entregou ontem ao Congresso Nacional o Projeto de Lei Orçamentária (LDO) de 2009 com as projeções de investimentos do governo e estatais. No próximo ano serão aplicados R$ 119,1 bilhões, valor que supera em 24,3% os R$ 95,8 bilhões do orçamento de 2008.



As estatais devem investir R$ 79,7 bilhões no ano que vem, montante 26,7% maior. O aporte mais elevado de recursos caberá à Petrobras, que prevê desembolsar R$ 53 bilhões em projetos no País, além de R$ 12,4 bilhões no exterior.



O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) deve contar com R$ 21,2 bilhões para seus investimentos no próximo ano. A cifra é 18,4% maior que os R$ 17,9 bilhões estimados. Com aportes mais altos, a previsão de receita também cresceu e está avaliada em R$ 808 bilhões em 2009. (págs. 1 e A5)


Financiamento de imóvel tem crescimento histórico no semestre

Dados da Abecip indicam que, no período de janeiro a julho deste ano, foram financiadas 163.146 unidades e este resultado representa quase 63% dos imóveis financiados entre agosto de 2007 e julho de 2008. O aumento da demanda no mercado de crédito imobiliário que vem desde 2005 tem permitido grandes mudanças no perfil das operações, entre elas a presença de imobiliárias como correspondentes imobiliárias da Caixa Econômica Federal e também a extensão dos prazos de financiamento, que atualmente podem chegar a 30 anos. O atual cenário do financiamento de imóveis está nas páginas do Suplemento Especial Crédito Imobiliário que circula com esta edição.(pág. 1)




Licitações de PCs atraem nova disputa

Uma série de licitações para computadores voltados a escolas públicas esperada para o segundo semestre atrai empresas novas neste mercado. Em 9 de setembro, o Ministério da Educação (MEC) licitará 7 mil computadores e 35 mil terminais de acesso para o Programa Nacional de Tecnologia Educacional (Proinfo) Rural. O edital da versão urbana do programa está em elaboração — juntos somarão 300 mil máquinas — e ainda há um pregão suspenso para 150 mil laptops educacionais.



De olho nesse mercado, a Dell anunciou ontem seus primeiros computadores específicos para países em desenvolvimento, que têm como um dos focos educação e governo. A filial brasileira participou da formatação dos produtos para que possam competir aqui. A também americana NComputing traz esta semana executivos para explicar ao MEC sua tecnologia de acesso remoto com a qual pretende concorrer ao Proinfo. (págs. 1 e C1)




Primeiro Plano – Real forte afeta as pequenas

Sondagem realizada pela CNI mostra que a valorização do real em relação ao dólar ameaça o crescimento de empresas industriais de pequeno e médio portes que atuam no mercado externo. (págs. 1 e A8)

Primeiro plano – IGP-M registra deflação de 0,32%

O IGP-M registrou a menor taxa desde abril de 2006. Em agosto, o indicador apresentou deflação de 0,32%, após alta de 1,76% em julho, segundo a FGV. (págs. 1 e A6)

Primeiro plano – Uma nova Petrobras?

As recentes descobertas de reservas de petróleo e gás natural despertaram uma discussão sobre a possibilidade da criação de uma nova estatal. (págs. 1 e INVESTNEWS.COM.BR)




O Banqueiro

Morreu ontem em São Paulo, aos 85 anos, Olavo Egydio Setubal, fundador do Banco Itaú. Ex-prefeito de São Paulo, foi também ministro de Relações Exteriores no governo de José Sarney. Engenheiro mecânico, iniciou seu conglomerado financeiro-industrial com a Deca em 1947, para fabricar chaves e fechaduras.(págs. 1, A10, A11 e A12)

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Estado de Minas


Ele tinha um sonho... E ele, tem

Hoje, 45 anos depois de Martin Luther King revolucionar os direitos civis nos Estados Unidos com um dos discursos mais célebres e contundentes da história, o mundo vê Barack Obama despontar como a encarnação do sonho da igualdade racial nos EUA e se pergunta: o que esperar do senador democrata caso ele se torne o primeiro negro a ocupar a presidência americana? Atrás dessa resposta, o Estado de Minas ouviu especialistas em economia e política externa e traçou um perfil do candidato ao cargo de homem mais poderoso do planeta.

Saiba como e por que o resultado da eleição americana pode mexer com a sua vida qual dos dois é melhor para o Brasil: Mccain ou Obama? confira a opinião de dois analistas leia, recorte e guarde a íntegra do revolucionário discurso de Martin Luther King. (págs. 1, 20 a 23)




R$ 464,72 é quanto deve ser o novo salário mínimo a vigorar em fevereiro (págs. 1 e 15)


Raposa Serra do Sol

STF adia julgamento sobre a demarcação da reserva. (págs. 1, 12 e 13)

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Jornal do Commercio


Governo propõe mínimo de R$ 464

Na proposta do Orçamento da União de 2009, apresentada ontem ao Senado, valor sobe de R$ 415 para R$ 464,72, a partir de fevereiro. Cálculo inclui a variação do INPC acumulado nos últimos 12 meses e representa um aumento de R$ 49,72. (pág. 1)

Aumento de servidor federal passa no Senado e vai à sanção (pág. 1)


Operação destrói carvoarias ilegais no Sertão pernambucano (pág. 1)


Estado reage e vai contratar médicos (pág.1)


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Sinopse 28/08/2008 - Resumo dos Jornais - Agência Brasil - Radiobrás

 



 

 

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