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quarta-feira, novembro 25, 2009

PEC do Calote: Britto e Ophir estiveram no Plenário da Câmara :: Notícias JusBrasil







A Proposta de Emenda à Constituição 351, mais conhecida como PEC do Calote dos Precatórios, constitui um atentado contra o princípio da moralidade contido na Constituição Federal.

Para Ophir Cavalcante Junior, conselheiro federal da OAB, caso a PEC seja aprovada "o país entrará num ciclo vicioso em que o princípio da moralidade dará lugar ao princípio da imoralidade", e no qual o dito popular do "devo, não nego, pagarei quando puder" será alterado para "devo, não nego, não pagarei mesmo se puder".







PEC do Calote: Britto e Ophir estiveram no Plenário da Câmara :: Notícias JusBrasil:

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PEC do Calote: Britto e Ophir estiveram no Plenário da Câmara

Extraído de: OAB - Pará - 2 horas atrás

Brasília, 25/11/2009 -

O presidente nacional da OAB, Cezar Britto e o conselheiro federal reeleito pelo estado do Pará, Ophir Cavalcante Junior, estiveram nesta terça-feira (24) à noite no Plenário da Câmara dos Deputados aguardando a votação da PEC dos Precatórios mais conhecida no meio jurídico e parlamentar como PEC do Calote.

Segundo Ophir, atual diretor do Conselho Federal da OAB, a Proposta de Emenda à Constituição 351, mais conhecida como PEC do Calote dos Precatórios, constitui um atentado contra o princípio da moralidade contido na Constituição Federal. Para ele, caso a PEC seja aprovada 'o país entrará num ciclo vicioso em que o princípio da moralidade dará lugar ao princípio da imoralidade', e no qual o dito popular do 'devo, não nego, pagarei quando puder' será alterado para 'devo, não nego, não pagarei mesmo se puder'.


Fonte: Conselho Federal da OAB

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segunda-feira, junho 09, 2008

Especial: PEC 438 - Repórter Brasil -

 

Parlamento

Pressão para aprovar "PEC do Trabalho Escravo" é intensificada

Frente de entidades defende emenda no Salão Verde da Câmara. Para membro do MPT, a aprovação da PEC seria uma resposta aos questionamentos internacionais que tentam "manchar" a produção agropecuária brasileira


Álbum de fotos Veja como foi o ato pela aprovação da PEC 438


Leia a íntegra da Proposta de Emenda Constitucional 438/2001

Entenda o que é e qual foi a tramitação da PEC 438 no Congresso

Participe do abaixo-assinado pela aprovação da PEC 438

Veja o manifesto da Frente Nacional Contra o Trabalho Escravo

Confira a nota lançada pela CNBB em apoio à PEC 438


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Repórter Brasil - Combate ao Trabalho Escravo, Jornalismo Social e Comunicação Comunitária

 

 

 

Repórter Brasil ::. Pressão para aprovar "PEC do Trabalho Escravo" é intensificada

 

05/06/2008

Pressão para aprovar "PEC do Trabalho Escravo" é intensificada

 

Frente de entidades defende emenda no Salão Verde da Câmara. Para membro do MPT, a aprovação da PEC seria uma resposta aos questionamentos internacionais que tentam "manchar" a produção agropecuária brasileira

Por Maurício Hashizume

 

Parlamentares que apóiam PEC 438 se reúnem no Salão Verde da Câmara (Foto: Leonardo Sakamoto)

 

Reunidos no Salão Verde da Câmara dos Deputados, representantes de organizações sociais, membros de órgãos públicos, integrantes do governo e parlamentares lançaram oficialmente a Frente Nacional Contra o Trabalho Escravo e pela Aprovação da PEC 438, nesta quarta-feira (4).


A iniciativa, que confirmou a adesão de entidades como a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e de oito das maiores centrais sindicais do país, teve como objetivo intensificar a pressão social junto aos congressistas com vistas à aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 438/2001, que determina a expropriação (sem pagamento de indenização) de propriedades onde for constatada a exploração de mão-de-obra escrava.

 

A proposta já foi aprovada em dois turnos no Senado e em primeiro turno no Plenário da Câmara Federal, em agosto de 2004. No mês passado, o presidente da Casa, Arlindo Chinaglia (PT-SP) recolocou a matéria na pauta, mas a votação em segundo turno depende ainda de um acordo entre os líderes para que efetivamente seja submetida à votação.

 

"Demos o primeiro passo, fomentando o clima para a votação e mostrando que há mobilização pela aprovação da PEC. Agora, temos que fazer corpo a corpo com os parlamentares", indica o deputado Paulo Rocha (PT-PA), presidente da Subcomissão de Combate ao Trabalho Escravo, que integra a Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público (CTASP).

 

Paulo Rocha, autor da primeira proposta (PEC 232/1995) com o mesmo conteúdo da PEC 438, conta que vem conversando com parlamentares refratários à proposta que fazem parte da bancada ruralista. Segundo ele, o grupo ligado a produtores rurais apresenta um argumento básico contra a chamada "PEC do Trabalho Escravo". Os ruralistas temem que a propriedade no campo seja colocada em risco, sob a justificativa de que a definição de trabalho escravo na lei em vigor não é muito clara.

 

A posição dos ruralistas não se justifica, na opinião de Jonas Ratier Moreno, titular da Coordenadoria Nacional de Erradicação do Trabalho Escravo (Conaete) do Ministério Público do Trabalho (MPT). "Não é verdade que o conceito de trabalho escravo não seja claro. O crime está muito bem definido no Art. 149 do Código Penal", assegura. "O trabalho escravo não é inventado. As pessoas estão lá jogadas em condições desumanas, em barracos de lona, bebendo água suja, etc.", destaca. "Não basta dizer que eles não estão lá porque querem. Esse tipo de postura já não cabe mais nos dias de hoje".

 

Além de contestar a "inconsistência" do que seria a condição análoga à escravidão, o procurador Jonas faz um apelo à bancada ruralista. "A aprovação da PEC seria uma resposta à altura aos questionamentos internacionais à produção agropecuária brasileira. Há acusações de que produtos podem estar ´sujos´ pela utilização de mão-de-obra escrava. A adoção da emenda seria um sinal claro de que ninguém no Brasil compactua com esse tipo de crime praticado por uma parcela minoritária de fazendeiros".

 

"O produtor que cumpre a legislação não tem nada a temer", acrescenta Jonas, que atua na Procuradoria Regional do Trabalho (PRT) da 24ª Região, no Mato Grosso do Sul. "Quem deve temer a aprovação da PEC são os bandidos, que continuam explorando pessoas de forma criminosa".

 

Articulação será orientada para que emenda seja aprovada em junho (Foto: Leonardo Sakamoto)

 

O coordenador do combate à escravidão dentro do MPT sublinha, porém, que a maioria dos deputados manifesta apoio à causa. "Por enquanto, essa disposição está no nível da promessa. Queremos que isso se reflita na votação no Plenário", pressiona. O deputado Paulo Rocha, por sua vez, afirma que a Frente está "sintonizada" com a pauta do Plenário e que a matéria só deve ser submetida à votação quando houver condições efetivas de aprovação. Os esforços, projeta, serão canalizados para culminar na agenda de votações da última semana deste mês.


Segunda abolição


Artistas do MHuD (Movimento Humanos Direitos) leram o manifesto à nação pela aprovação da PEC do Trabalho Escravo no Salão Verde da Câmara. Logo em seguida, os manifestantes seguiram para a Sala 13, da Ala Alexandre Costa, no Senado Federal. Também marcaram presença no ato de lançamento da Frente outros deputados federais como Chico Alencar (PSol-RJ), Adão Pretto (PT-RS), Flávio Dino (PCdoB-MA) e Antônio Carlos Biscaia (PT-RJ). O senador José Nery (PSol-PA), um dos principais articuladores da iniciativa, esteve acompanhado de colegas como Serys Shlessarenko (PT-MS) e Eduardo Suplicy (PT-SP). A secretária de Justiça e Direitos Humanos do Pará, Socorro Gomes, também compareceu, além de integrantes de diversos outros órgãos.

 

Também nesta quarta-feira (4) a CNBB divulgou uma nota oficial sobre a importância da aprovação da PEC do Trabalho Escravo. "Se o desrespeito à função social da propriedade da terra já é, segundo a Constituição, motivo suficiente para sua possível desapropriação, o uso da propriedade como instrumento para escravizar o próximo é crime absolutamente intolerável contra a dignidade e contra a vida. Nada mais justo que os que praticam esse crime venham a perder sua propriedade, sem compensação, para que o Estado lhe dê destinação apropriada, especificamente, para a reforma agrária!", diz o texto assinado pelo presidente, pelo vice-presidente e pelo secretário-geral da entidade, respectivamente, Dom Geraldo Lyrio Rocha, Dom Luiz Soares Vieira e Dom Dimas Lara Barbosa.

 

"São 120 anos da abolição da escravidão no Brasil, 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos. O tempo é propício para se decretar a segunda abolição da escravidão no campo brasileiro por meio da aprovação desta PEC", prossegue a nota da entidade maior da Igreja Católica no Brasil. "Confiamos no espírito público do Congresso Nacional, no senso de justiça e de valorização da pessoa humana de nossos Parlamentares. A aprovação da PEC 438/2001 será uma excelente contribuição para que seja varrida de nosso horizonte uma vergonha que tanto desonra o Brasil".


Clique aqui para aderir ao abaixo-assinado em prol da PEC 438/2001



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Repórter Brasil ::. Pressão para aprovar "PEC do Trabalho Escravo" é intensificada

 

 

 

quarta-feira, abril 02, 2008

Repórter Brasil ::. Abaixo-assinado pede aprovação da "PEC do Trabalho Escravo"

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01/04/2008

Abaixo-assinado pede aprovação da "PEC do Trabalho Escravo"

Milhares de pessoas já assinaram o documento que defende a aprovação da emenda constitucional que prevê a expropriação de área onde houver escravidão. Matéria está parada na Câmara desde agosto de 2004

Por Repórter Brasil

 

Mais de 1,8 mil pessoas já assinaram o abaixo-assinado eletrônico e outras milhares firmaram o documento em papel pedindo a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 438/2001, que determina o confisco da terra onde for constatada a exploração de trabalho escravo.


A iniciativa partiu do "Movimento Nacional pela Aprovação da PEC 438 e pela Erradicação do Trabalho Escravo", que realizou ato público no Congresso Nacional com presença de autoridades do Poder Executivo, representantes de instituições públicas, parlamentares e integrantes de organizações da sociedade civil no dia 12 de março.


A proposta está estagnada desde agosto de 2004. Foi aprovada em primeiro turno no Plenário da Câmara dos Deputados e aguarda apreciação em segundo turno. A emenda já passou pelo Senado e, se aprovada, deverá ser remetida novamente aos senadores por causa de mudanças efetuadas na Câmara. O presidente da Casa, Arlindo Chinaglia (PT-SP), declarou que está disposto a colocar a matéria em pauta, mas recomendou a intensificação de mobilizações em torno do tema.

 

Outros 11 projetos relacionados ao combate à escravidão continuam estagnados no Parlamento, como ocorre com a "PEC do Trabalho Escravo".

 

"A Constituição do Brasil afirma que toda propriedade rural deve cumprir função social. Portanto, não pode ser utilizada como instrumento de opressão ou submissão de qualquer pessoa. Porém, o que se vê pelo país, principalmente nas regiões de fronteira agrícola, são casos de fazendeiros que, em suas terras, reduzem trabalhadores à condição de escravos - crime previsto no artigo 149 do Código Penal. Desde 1995, mais de 28 mil pessoas foram libertadas dessas condições pelo governo federal", justifica o texto do abaixo-assinado.


De acordo com Xavier Plassat, que coordena a Campanha Contra o Trabalho Escravo da Comissão Pastoral da Terra (CPT), o abaixo-assinado está sendo distribuído Brasil afora por organizações de base e certamente será referendado pelo conjunto dos trabalhadores rurais. "Está claro que quem comete o crime de escravidão precisa ser punido. E nada mais justo que as terras sejam destinadas à reforma agrária", analisa. 

 

Integram o movimento: a Subcomissão de Combate ao Trabalho Escravo no Senado Federal, Subcomissão de Combate ao Trabalho Escravo, Degradante e Trabalho Infantil na Câmara dos Deputados, Secretaria Especial dos Direitos Humanos, OIT, CPT, Fórum Nacional da Reforma Agrária, MST, Via Campesina, Contag, Fetraf, Coetrae-MA, Coetrae-TO, CDVDH, CRS, Sinait, Anamatra, ANPT, ANPR, AMB, Ajufe, OAB, Abra,Grupo de Pesquisa Trabalho Escravo Contemporâneo, Movimento Humanos Direitos, Repórter Brasil, Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social, entre outros.

 

O texto do documento salienta que a PEC 438/2001 é um instrumento relevante para a abolição da escravidão contemporânea. "Neste ano em que a Lei Áurea faz 120 anos, os senhores congressistas podem tornar-se parte da história, garantindo dignidade ao trabalhador brasileiro". 


Clique aqui para visualizar e assinar o abaixo-assinado

Repórter Brasil ::. Abaixo-assinado pede aprovação da "PEC do Trabalho Escravo"

 

quinta-feira, março 13, 2008

Ato simboliza novo ciclo de pressões para destravar PEC 438 .:: Repórter Brasil ::.

 

12/03/2008

Ato simboliza novo ciclo de pressões para destravar PEC 438

Ministros, congressistas e movimentos sociais se unem para pedir a aprovação imediata da PEC do Trabalho Escravo. Presidente da Câmara se comprometeu a colocar o tema em pauta, mas pediu esforço para que haja convencimento

Por Beatriz Camargo
Fotos: Iberê Thenório

 

Brasília - A participação de diversos setores no ato pela aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 438/2001 deu um novo impulso para que a expropriação da propriedade onde houver flagrante do crime de trabalho escravo seja incorporada à Constituição.

 

Para o presidente da subcomissão do Trabalho Escravo do Senado, José Nery (Psol-PA), o evento realizado nesta quarta-feira (12) no Congresso Nacional criou "um processo orgânico, que reúne sociedade civil, órgãos do governo e da Justiça" que irá se mobilizar em torno da causa.

 

Os esforços devem se concentrar para que a matéria seja retomada ainda no primeiro semestre de 2008, estipula o senador. Na avaliação dele e de entidades do poder público e da sociedade civil que defendem o texto, as eleições municipais de outubro podem dificultar a articulação em prol da aprovação da PEC 438/2001. Apresentada originalmente em 1999, a proposta já passou pelo Senado e está parada à espera de votação em segundo turno no Plenário da Câmara Federal desde agosto de 2004.

 

Para o presidente da Câmara, é possível convencer a maioria dos deputados sobre a importância de combater o trabalho escravo: "Até para o agronegócio não é mais negócio ter trabalho escravo"

 

 

 

 

Mais de 900 pessoas participaram do "Ato Nacional contra o Trabalho Escravo: PEC 438 Aprovação já!". Estiveram presentes congressistas, representantes de organizações engajadas no combate ao trabalho escravo e integrantes de movimentos sociais, que vieram de caravanas dos estados do Tocantins, Pará e Goiás especialmente para o ato.


Primeiro a discursar no evento, o presidente da Câmara Arlindo Chinaglia (PT-SP) reafirmou seu comprometimento com a aprovação da matéria. "Nós podemos pautar [a matéria no Plenário] imediatamente", colocou Chinaglia. Ele frisou, no entanto, que antes disso é preciso que se faça um trabalho de convencimento - que, por sua vez, exige "paciência". É possível, segundo o presidente da Casa, convencer a maioria dos deputados sobre a importância de combater esse crime. "Até para o agronegócio não é mais negócio ter trabalho escravo."

 

Para Dom Tomás Balduíno, Congresso tem uma dívida com o povo por não ter aprovado a PEC

 

 

 

 

 

 

Logo depois do presidente da Câmara, discursou o presidente do Senado Federal, Garibaldi Alves (PMDB-RN), que também declarou apoio à causa, mas não fez previsões sobre a votação no Senado. "Há ainda muitos desafios, é preciso fazer muito mais... Contem com o Senado para a aprovação", sublinhou. "Não quero fazer promessas. Só quero dizer que vamos nos unir para combater o trabalho escravo."


"Aprovar a PEC é importante para trazer um novo patamar ao Brasil nas relações internacionais", adicionou o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi. Além de Lupi, participaram do ato Guilherme Cassel, do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), e Paulo Vannuchi, da Secretaria Especial dos Direitos Humanos (SEDH) da Presidência da República.

 

Para Cassel, a escravidão é incompatível com um país civilizado. "A PEC não é um tema para a semana que vem. Ela não pode esperar uma hora mais". Ele lembrou que 28 mil trabalhadores já foram libertados da escravidão. "E, se é verdade que esses trabalhadores têm nome e RG, também o agronegócio têm endereço: o endereço dele é a escravidão, a grilagem e o desmatamento ilegal", criticou.

 

Manifestantes começam a se reunir para o abraço simbólico, dados aos gritos de "Aprovação Já!"

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Paulo Vannuchi, que preside a Comissão Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo (Conatrae), completou o recado para os opositores da PEC 438/2001: "Vamos dizer aos deputados confusos e aos que confundem que não estamos falando de irregularidades trabalhistas. O trabalho escravo é uma violação grave dos direitos humanos".

 

De acordo com o ministro Cassel, a luta contra o trabalho escravo caminha ao lado da luta pela reforma agrária. Dom Tomás Balduíno, conselheiro permanente da Comissão Pastoral da Terra (CPT), promoveu a bênção final do evento e concordou com o ministro.


Também para dom Tomás a reforma agrária é solução para o trabalho escravo. "Se todos os trabalhadores tiverem sua terra, não há porque serem seqüestrados para trabalhar no meio do mato, ou nos canaviais", defendeu. "Uma vez que os latifundiários não se guiam pela ética, então tem que entrar a lei para puni-los. A PEC é uma punição válida porque retira o chão, razão fundamental que leva a ganância à exploração."

 

Cordão que reuniu cerca de 900 pessoas "abraçou" o Congresso e pediu aprovação da PEC

Abaixo-assinado


Um abaixo-assinado pedindo a aprovação da PEC do Trabalho Escravo foi lançado e lido por uma integrante do Movimento Humanos Direitos (MHuD). Os presidentes das duas Casas legislativas assinaram o documento. O objetivo da organização é recolher um milhão de assinaturas até o dia 13 de maio, data em que se completam 120 anos da Lei Áurea.


Também foi lida, por uma coordenadora da CPT, uma carta aos congressistas, assinada pelo Movimento de Aprovação da PEC 438/2001. O documento será entregue a todos os deputados e senadores. Depois das falas, os participantes formaram um cordão e deram um abraço simbólico no Congresso, aos gritos de "Aprovação da PEC já!".

 

Governo


A deputada Luciana Genro (PSol-RS), representando a bancada do PSol, lembrou que a responsabilidade pela demora na aprovação da PEC não é apenas da bancada ruralista, muitas vezes citada no ato, mas também do governo, que não mobilizou para que a proposta andasse. "Boa parte da bancada ruralista incorpora a base do governo", ressaltou.

 

Estava prevista uma audiência com o presidente Lula à tarde para discutir o assunto. O presidente compareceu, no entanto, a uma cerimônia de apresentação dos resultados do Programa Bolsa Família em que novos projetos do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) foram lançados.

 

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sexta-feira, dezembro 14, 2007

Plenário vota PEC que muda sistema de análise dos vetos presidenciais no Congresso

Fonte:

Plenário vota PEC que muda sistema de análise dos vetos presidenciais no Congresso


Biblioteca Virtual

4/12/2007

Os vetos do presidente da República a projetos do Congresso deverão ser votados separadamente no Senado e na Câmara, conforme estabelece a proposta de emenda à Constituição (PEC) 57/05, de autoria do senador Marco Maciel (DEM-PE), que será votada em primeiro turno pelo Senado na sessão plenária deliberativa desta terça-feira (18), com início às 14h. Pela proposta, fica estabelecido que os vetos encaminhados anteriormente à data em que a medida entrar em vigor ainda deverão ser apreciados em sessão conjunta das duas Casas, só podendo ser rejeitados pela maioria absoluta dos deputados e senadores.

 

A PEC foi aprovada pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), tendo como primeiro relator o senador Ramez Tebet - já falecido - e depois o senador Adelmir Santana (DEM-DF), que deu parecer a uma emenda de Plenário. Essa emenda estabeleceu a apreciação conjunta dos vetos enviados ao Congresso antes da vigência da lei.

 

De acordo com a PEC 57/05, os vetos serão apreciados separadamente, no Senado e na Câmara, dentro de 30 dias a contar do seu recebimento, e só poderão ser rejeitados pelo voto da maioria absoluta dos senadores e dos deputados. A votação dessas matérias deverá ser em escrutínio secreto.

 

Marco Maciel alega, na justificação da PEC, que os parlamentares têm constatado ser difícil a deliberação sobre vetos pelo Congresso. Com a votação feita separadamente pelas duas Casas, observou o senador, a apreciação dos vetos será menos demorada.

 

Irrigação

Outra das 13 PECs que constam da pauta do Plenário é a PEC 48/03 - primeiro item da pauta -, que altera o prazo e a forma de aplicação de recursos na irrigação. De acordo com a proposta, que também será votada em primeiro turno, a aplicação de recursos destinados à irrigação para as Regiões Centro-Oeste e Nordeste, prevista na Constituição, deverá durar 30 anos. A medida prorroga o prazo previsto em vigor, de 25 anos, estabelecendo que a União deverá aplicar os recursos até 2019 e não até 2014, como determina, atualmente, dispositivo do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.

 

Os recursos deverão ser aplicados de acordo com plano diretor de irrigação regional, na forma de uma lei específica, conforme a proposta. Pela legislação em vigor, disposta na Constituição, a União deve aplicar 20% dos recursos destinados à irrigação na Região Centro-Oeste e 50% na Região Nordeste. A PEC original é de autoria do senador Antonio Carlos Magalhães, já falecido, e recebeu emendas de Plenário.

 

Mulheres

Os senadores votarão também o substitutivo ao PLC 12/00 complementar, que estabelece diretrizes gerais para a instituição de programa nacional de habitação para mulheres com responsabilidade de sustento da família. Pela proposta, o Executivo fica autorizado a criar o programa, que se destina a garantir projetos habitacionais para favorecer mulheres com renda familiar de até três salários mínimos e únicas responsáveis pelo sustento da família.

 

O programa deverá operar dentro das modalidades dos demais programas habitacionais financiados pelo governo federal, de acordo com o substitutivo, obedecendo a algumas especificidades, tais como o estabelecimento de cota mínima de atendimento a mulheres com renda familiar mensal de até três salários mínimos e com filhos de até 14 anos.A segunda especificidade é para dar prioridade de atendimento às famílias residentes em áreas consideradas de risco.

 

Deverá ainda haver uma escolha pela adoção de processo simplificado de inscrição e de tomada de crédito para essas famílias. A proposta institui também que o programa será implementado mediante ações integradas, em parceria com estados e municípios, e precisa beneficiar comunidades carentes previamente identificadas.

 

O PLC 7/03, outro item da pauta, cria regras para operação de leasing de veículos. O arrendatário que quitar o pagamento de um automóvel receberá em 30 dias, da empresa de leasing, o documento único de transferência (DUT) do veículo, a nota promissória do contrato de arrendamento e o termo de quitação do veículo. A empresa que descumprir o prazo vai pagar multa de 2% sobre o valor da venda do veículo, conforme o projeto.

 

Câncer

Evitar o aparecimento do câncer de pele e o agravamento de outras doenças é o objetivo do projeto que cria a Política Nacional de Orientação, Combate e Controle dos Efeitos Danosos da Exposição ao Sol à Saúde (PLC 111/05), incluído na pauta de votação.

 

Aprovado na forma de substitutivo pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS), com parecer favorável do relator, senador Papaléo Paes (PSDB-AP), o projeto institui a Campanha Nacional de Prevenção da Exposição Indevida ao Sol, para conscientizar o cidadão sobre os riscos dessa exposição, e adota medidas para facilitar o acesso ao protetor, bloqueador ou filtro solar.

 

Por meio de leis específicas, o Poder Público poderá isentar ou reduzir alíquotas dos tributos que incidem sobre esses produtos. O filtro solar integrará o equipamento de proteção individual do trabalhador exposto ao sol e será fornecido sem ônus pelo Sistema Único de Saúde (SUS) a quem tenha doença relacionada à exposição ao sol.

 

O texto prevê ainda que o governo veiculará, anualmente, nos meios de comunicação, campanha específica durante o período de férias escolares. Também estabelece que os fabricantes deverão acrescentar advertência nas embalagens e na publicidade de produtos associados à exposição ao sol.

 

O relator, que é médico, vê no câncer de pele uma grave questão de saúde pública que merece atenção de programas de controle. Nem pessoas saudáveis estão livres do mal, se expostas ao sol, inclusive no trabalho. O tratamento, disse Papaléo, é caro para os doentes, seus familiares e sistemas de saúde.

 

Outras doenças como alergias, queimaduras e alterações imunológicas, surgidas ou agravadas devido à exposição ao sol, também são de tratamento oneroso. No caso do lúpus eritomatoso sistêmico, Papaléo informa que, embora não haja prova definitiva de que a ocorrência seja evitada pela prevenção à exposição ao sol, os médicos aconselham que o portador dessa enfermidade não tome sol para não agravar seu quadro.

 

Antes de ser aprovado na CAS, sob a forma de substitutivo, o projeto passou pela CCJ, onde recebeu emendas e foi relatado pelo senador Magno Malta (PR-ES). O projeto original é de autoria da então deputada Laura Carneiro.

 

Entre os demais projetos a serem votados no Plenário, consta o PLC 1/06, que acrescenta o planejamento familiar nos casos de cobertura dos planos ou seguros privados de assistência à saúde, bem como o PLC 103/05, que veda a exigência de carta de fiança aos candidatos a empregos regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

 

Agência Senado



Plenário vota PEC que muda sistema de análise dos vetos presidenciais no Congresso

quinta-feira, dezembro 13, 2007

MUNDO ECONÔMICO: SENADO/CPMF: PLACAR DA VOTAÇÃO

Fonte:

MUNDO ECONÔMICO


Quinta-feira, Dezembro 13, 2007

SENADO/CPMF: PLACAR DA VOTAÇÃO

Veja como cada um dos senadores votou a emenda da CPMF

O apoio de 45 senadores à prorrogação da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) não foi suficiente para garantir ao governo federal a aprovação da matéria no plenário do Senado na madrugada desta quinta-feira (13).

 

Com o apoio de senadores governistas, a oposição conseguiu derrubar a manutenção do "imposto do cheque" no plenário do Senado --já que o governo precisava de 49 votos pró-CPMF para garantir a vigência da contribuição.


Os 27 senadores da oposição (DEM e PSDB) votaram unidos contra a prorrogação da CPMF, mesmo com a pressão de governadores do PSDB para que mantivessem o "imposto do cheque".


O senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) foi o único ausente na votação, pois retornou ao Estado para participar do enterro do governador Ottmar Pinto --apesar de já ter declarado o voto contra a CPMF. O presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), também não registrou voto porque só participa em caso de empate.


Confira abaixo como foram os votos dos senadores na prorrogação da CPMF:


Contra:
Adelmir Santana (DEM-DF)

Álvaro Dias (PSDB-PR)

Antonio Carlos Junior (DEM-BA)

Arthur Virgílio (PSDB-AM)

César Borges (PR-BA)

Cícero Lucena (PSDB-PB)

Demóstenes Torres (DEM-GO)

Eduardo Azeredo (PSDB-MG)

Efraim Morais (DEM-PB)Eliseu Rezende (DEM-MG)

Expedito Junior (PR-RO)

Flexa Ribeiro (PSDB-PA)

Geraldo Mesquita (PMDB-AC)

Heráclito Fortes (DEM-PI)

Jarbas Vasconcellos (PMDB-PE)

Jayme Campos (DEM-MT)

João Tenório (PSDB-AL)

Jonas Pinheiro (DEM-MT)

José Agripino (DEM-RN)

José Nery (PSOL-PA)

Kátia Abreu (DEM-TO)

Lúcia Vânia (PSDB-GO)

Mão Santa (PMDB-PI)

Marco Maciel (DEM-PE)

Marconi Perillo (PSDB-GO)

Maria do Carmo Alves (DEM-SE)

Mario Couto (PSDB-PA)

Marisa Serrano (PSDB-MS)

Papaléo Paes (PSDB-AP)

Raimundo Colombo (DEM-SC)

Romeu Tuma (PTB-SP)

Rosalba Ciarlini (DEM-RN)

Sérgio Guerra (PSDB-PE)

Tasso Jereissati (PSDB-CE) ;


A favor
Almeida Lima (PMDB-SE)

Aloísio Mercadante (PT-SP)

Antonio Carlos Valadares (PSB-SE)

Augusto Botelho (PT-RR)

Cristovam Buarque (PDT-DF)

Delcídio Amaral (PT-MS)

Edson Lobão (PMDB-MA)

Eduardo Suplicy (PT-SP)

Epitácio Cafeteira (PTB-MA)

Euclydes Melo (PTB-AL)

Fatima Cleide (PT-RO)

Flavio Arns (PT-PR)

Francisco Dornelles (PP-RJ)

Gerson Camata (PMDB-ES)

Gilvam Borges (PMDB-AP)

Gim Argello (PTB-DF)

Ideli Salvatti (PT-SC)

Inácio Arruda (Pc do B-CE)

Jefferson Péres (PDT-AM)

João Durval (PDT-BA)

João Pedro (PT-AM)

João Ribeiro (PR-TO)

João Vicente Claudino (PTB-PI)

José Maranhão (PMDB-PB)

José Sarney (PMDB-AP)

Leomar Quintanilha (PMDB-TO)

Magno Malta (PR-ES)

Marcelo Crivella (PRB-RJ)

Neuto do Conto (PMDB-SC)

Osmar Dias (PDT-PR)

Patricia Saboya (PDT-CE)

Paulo Duque (PMDB-RJ)

Paulo Paim (PT-RS)

Pedro Simon (PMDB-RS)

Renan Calheiros (PMDB-AL)

Renato Casagrande (PSB-ES)

Romero Jucá (PMDB-RR)

Rosenana Sarney (PMDB-MA)

Sérgio Zambiasi (PTB-RS)

Serys Slhessarenko (PT-MT)

Sibá Machado (PT-AC)

Tião Viana (PT-AC)

Valdir Raupp (PMDB-RO)

Valter Pereira (PMDB-MS)

Wellington Salgado (PMDB-MG)

GABRIELA GUERREIRO; da Folha Online, em Brasília . 1312.


 

Prorrogação da CPMF é rejeitada; DRU é aprovada e vai a segundo turno

Fonte:  Âmbito Jurídico

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13/12/2007 02h18

Prorrogação da CPMF é rejeitada; DRU é aprovada e vai a segundo turno

Leopoldo Silva

Senadores da oposição comemoram vitória

 

Por 45 votos a 34, foi derrotada no Plenário do Senado na madrugada desta quinta-feira (13) a proposta de emenda à Constituição (PEC) 89/2007, que prorrogava até 2011 a cobrança da Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras (CPMF). A Desvinculação de Receitas da União (DRU), constante da mesma PEC, foi aprovada por 60 votos a 18, em primeiro turno.

 

Com esse resultado, a cobrança da taxa de 0,38% sobre a maioria das transações bancárias deixa de ser feita a partir do dia 1º de janeiro próximo. O governo poderá tentar recriar a contribuição, de modo a contar com uma receita de cerca de R$ 40 bilhões anuais. Mas, para isso, precisará enviar ao Congresso uma nova proposta de emenda à Constituição, cuja tramitação começará novamente da Câmara dos Deputados.

 

Para aprovar tanto a CPMF quanto a DRU, o governo necessitava de 49 votos, 3/5 da composição da Casa. Mesmo que tivessem votado o senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR), ausente, e o presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), voto de desempate, o governo só teria atingido 47 votos.

 

A aprovação da DRU foi conseguida com argumentos de que o mecanismo permite a reserva de recursos para o superávit fiscal, equilibrando as contas públicas e garantindo, portanto, a confiança dos investidores.

 

- Sem a DRU, comprometeremos a estabilidade econômica - disse o senador Francisco Dornelles (PP-RJ).

 

Para os líderes do PSDB, Arthur Virgílio (AM), e do DEM, José Agripino (RN), a DRU desvia para o pagamento da dívida recursos que poderiam ser investidos na saúde, mas liberaram o voto das bancadas.

 

Os encaminhamentos de votação foram iniciados às 18h, com discursos acalorados. De início, a tribuna foi ocupada pelos defensores da CPMF, que fizeram apelos veementes pela aprovação da matéria. Às 21h50, quando a oposição já dava como certa a rejeição da PEC, o debate foi agitado pelo boato de que uma carta assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva com a promessa de utilização total da CPMF com a saúde estava circulando entre os senadores.

 

Às 22h30, Romero Jucá pediu a palavra antecipadamente. Rememorou as negociações no Senado e anunciou que trazia duas cartas endereçadas ao presidente do Senado, uma assinada pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, e pelo ministro das Relações Institucionais, José Múcio, e outra assinada pelo próprio presidente Lula, encaminhando a primeira.

 

A carta dos ministros (um comunicado conjunto em termos genéricos) foi usada para embasar dois caminhos de negociação apresentados por Jucá: um deles seria o aumento dos gastos com a saúde em R$ 29 bilhões, e não mais R$ 24 bilhões, conforme sugestão do Conselho Nacional de Secretários de Saúde. A CPMF seria prorrogada por um ano apenas, enquanto se discutisse uma proposta de reforma tributária.

 

O outro caminho seria o aumento gradual da parcela da CPMF com a saúde até atingir, em quatro anos, o total da arrecadação, calculado em R$ 36 bilhões. Nessa hipótese, a CPMF seria prorrogada por quatro anos.

 

A idéia de Jucá era interromper os encaminhamentos para a retomada das negociações nesta quinta-feira (13). O DEM e o PSDB, entretanto, recusaram esse entendimento, mantendo posição favorável à votação ainda na noite de quarta.

 

- Esse é um fato novo. Poderemos perder, mas está aqui e a decisão é do Senado - disse Jucá.

 

- Esta é uma proposta intempestiva, de última hora. Não merece consideração neste momento - disse José Agripino

 

- Não sei por que essa proposta não veio antes. Recebo com respeito e simpatia a carta dos ministros. Mas só depois dessa votação, abriremos negociações. E estaremos prontos a negociar tão logo, votemos a CPMF - reforçou Arthur Virgílio.

 

O debate prosseguiu até que às 0h05 desta quinta-feira (13) o senador Pedro Simon (PMDB-RS), voto declarado a favor da CPMF, pediu que a votação fosse adiada para que "todos pudessem refletir" sobre a matéria, evitando uma vitória ilusória para qualquer um dos lados. A iniciativa foi duramente criticada por Virgílio. Os dois trocaram reprimendas, mas uma hora depois um abraço caloroso pôs fim ao conflito.

 

Às 0h55, Garibaldi colocou a matéria em votação. Agripino propôs que se votasse em separado a DRU, mecanismo que permite a manipulação de recursos da ordem de R$ 40 bilhões. Com exceção do líder do PSOL, senador José Nery (SE), houve concordância com a proposta de Agripino.


Nelson Oliveira

 

Fonte: Ag. Senado

 


Âmbito Jurídico - Leitura de Noticia

terça-feira, novembro 13, 2007

Provisória permanente

Fonte: Consultor Jurídico


Provisória permanente

CCJ do Senado aprova prorrogação da CPMF até 2011

 

A Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou, nesta terça-feira (13/11), a prorrogação da CPMF. Por 12 votos a favor e nove contrários, a base aliada conseguiu derrubar o parecer da senadora Kátia Abreu (DEM-TO) e aprovar o substitutivo do senador Romero Jucá (PMDB-RR), que prorroga a cobrança até 2011. A Proposta de Emenda à Constituição agora segue para o Plenário do Senado. As informações são da Agência Brasil.

 

O parecer de Kátia Abreu defendia o fim da cobrança do tributo. A vitória do governo na CCJ foi fundamental para que a prorrogação da CPMF seja aprovada até o fim de dezembro. A relatoria da matéria no Senado agora sai das mãos da oposição e passa para o senador Romero Jucá (PMDB-RR), líder do governo na casa. Isso reduz a margem de manobras da oposição para aproveitar os prazos previstos no Regimento Interno do Senado e não votar a PEC neste ano.

 

Para conseguir esta vitória, no entanto, a base aliada foi obrigada a trocar alguns de seus representantes na comissão resistentes a votarem pela prorrogação do tributo. O senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) foi substituído pela líder do PT, Ideli Salvati (PT-SC). Pedro Simon (PMDB-RS) perdeu a vaga para o líder de seu partido, Valdir Raupp (RO).

 

Mozarildo e Simon já anunciaram que votarão contra a PEC no Plenário do Senado. Em nota, Simon informou ter comunicado a decisão a Raupp e à líder do governo do Congresso, Roseana Sarney (PMDB-MA). "Mantenho minha convicção e darei meu voto contrário à CPMF quando da votação definitiva no Plenário do Senado", afirmou o parlamentar em nota à imprensa.

 

O senador Jefferson Peres (PDT-AM), que se absteve na votação, colocando em seu lugar o pedetista Osmar Dias (PDT-PR), considera "insuficiente" a proposta de negociação apresentada pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, aos líderes da base aliada. "Vou me abster hoje, mas, no Plenário, não vou me abster. Vou dar mais um crédito ao governo porque considero esta proposta insuficiente." Peres condiciona o apoio do PDT, que tem cinco senadores, ao envio em 30 dias, pelo governo, de um projeto de lei com mecanismos para conter os gastos públicos.

 

O substitutivo de Romero Jucá deve começar a ser discutido no Plenário já a partir da semana que vem. Para isso, terá de ser publicado no Diário do Congresso já nesta quarta-feira (14/11). O regimento estabelece um prazo de cinco dias corridos, a partir da publicação do resultado da votação desta terça, para a PEC começar a ser discutida em Plenário.

 

Somente após cinco sessões, a matéria pode ser posta em votação. Durante as discussões, os parlamentares poderão apresentar emendas ao substitutivo, o que faria a matéria retornar à CCJ.

 

O prazo regimental para avaliação dessas emendas na CCJ é de 30 dias. Como a relatoria está nas mãos de Romero Jucá, o líder do governo no Senado deve emitir seu parecer assim que as propostas de mudanças chegarem à comissão, o que aceleraria a tramitação da PEC.

 

Revista Consultor Jurídico, 13 de novembro de 2007

 


Origem

terça-feira, outubro 30, 2007

Foro para autoridades

Fonte: Consultor Jurídico


Foro para autoridades

CCJ da Câmara aprova criação do Tribunal da Probidade

 

por Daniel Roncaglia

 

A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira (18/9), parecer do deputado Flávio Dino (PCdoB-MA) em favor da Proposta de Emenda Constitucional que cria o Tribunal Superior da Probidade Administrativa.

 

A matéria, de autoria do deputado Paulo Renato Souza (PSDB-SP), propõe que a corte tenha como mérito apreciar e julgar crimes de corrupção cometidos por ministros, governadores, parlamentares, prefeitos de capitais, desembargadores e também os co-réus que não disponham de cargo público. Paulo Renato foi ministro da Educação do governo Fernando Henrique Cardoso.

 

O tribunal contaria com 11 integrantes, indicados pelo Supremo Tribunal Federal, sabatinados pelo Senado e nomeados pelo presidente da República. Pela nova PEC, o Tribunal Superior de Improbidade Administrativa acolheria todos os processos de improbidade em trâmite no STF e no STJ. O projeto conta com apoio de 180 deputados.

 

Em seu parecer, o ex-juiz federal Flávio Dino entendeu que a criação do tribunal não viola nenhum dispositivo do artigo 60 da Constituição Federal, que trata da edição de emendas constitucionais.

 

“Não enxergo na PEC em foco qualquer violação aos limites materiais ao poder constituinte reformador. Não ignoro manifestações que apontam no caso violação à forma federativa de Estado, pelo fato de criar-se um novo órgão no Poder Judiciário da União. Outros mencionam suposta ofensa ao princípio da separação de Poderes. Suficiente lembrar, a propósito, que o Poder Constituinte Derivado não pode abolir (ou tender a abolir) esses postulados, mas pode redesenhá-los em cada contexto histórico”, argumentou o deputado.

 

Flávio Dino lembrou que admitir a proposta na CCJ não significa entrar no mérito da questão. “Na Comissão Especial a ser constituída será plenamente possível que alternativas sejam apresentadas, visando à consecução do que se almeja com a presente proposição. Por exemplo, pode se cogitar de que a especialização ocorra no âmbito dos tribunais já existentes. Contudo, são inequívocas as imensas qualidades da proposição”, afirma o deputado.

 

Para entrar em vigor, a proposta tem um longo caminho a percorrer. A PEC precisa ser aprovada pela CCJ, depois passará por uma Comissão Especial antes de ser apreciada pelo Plenário da Câmara. Assim que for aprovada pela Câmara, ela necessita ainda do aval do Senado e do presidente da República.

 

Voto em separado

Apesar de concordar com o parecer, o deputado Regis de Oliveira (PSC-SP) apresentou voto em separado. Citando reportagem da Consultor Jurídico, o deputado ponderou se esta é a melhor solução dado o alto custo do tribunal. O erário gastaria R$ 100 milhões com o novo órgão, que teria até 300 processos por ano. Cada ação custaria assim R$ 333 mil.

 

“Não há dúvidas quanto à necessidade de enfrentar o problema da corrupção na administração pública e da impunidade que dela decorre. No entanto, o caminho escolhido, ou seja, a criação do Tribunal Superior da Probidade Administrativa não me parece ser o meio mais acertado”, argumentou o deputado.

 

Levantamento feito pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), que está em campanha contra o foro especial para autoridades, mostra que desde 1988 foram apresentadas pouco mais de 600 ações de improbidade nos tribunais superiores: 130 no Supremo Tribunal Federal e 483 no Superior Tribunal de Justiça. Isto significa que o novo tribunal, se for mais eficiente do que os tribunais que pretende substituir nesta tarefa, terá dois anos para julgar ações acumuladas em 19 anos. Seu alto custo, porém, será para sempre.

 

Justificativa

Em suas justificativas, Paulo Renato sustenta que “grassa a impunidade, principalmente para as elites sociais, econômicas e políticas, de modo muito particular no que toca a crimes contra o patrimônio público”. Sustenta também que, nos últimos três anos, o grau de corrupção cresceu de forma nunca antes vista neste país, envolvendo membros do Executivo, Judiciário e Legislativo. “A única instituição nacional que não foi objeto de denúncias baseadas em evidências foi o Supremo Tribunal Federal”, diz.

 

Para o deputado, a corrupção cria entraves à governabilidade e ao próprio regime democrático, ao provocar o descrédito das instituições republicanas. De acordo com ele, o problema central é a impunidade: a corrupção não vai diminuir enquanto não houver certeza de que os culpados serão punidos. Sustenta também que há um consenso sobre o fato de que a prerrogativa de foro para autoridades contribua para a impunidade.

 

O deputado tucano, no entanto, defende que acabar simplesmente com o foro especial não é a solução, já que as possibilidades de medidas protelatórias se multiplicam na mesma proporção em que se aumentam as instâncias de jurisdição. Para não ficar nem com o foro especial, nem com o foro comum, ele sugere a criação de um foro exclusivo — o Tribunal Superior da Probidade Administrativa.

 

Leia PEC de Paulo Renato

Leia parecer de Flávio Dino

Leia voto de Regis de Oliveira

 

Revista Consultor Jurídico, 19 de setembro de 2007

 


Origem

segunda-feira, outubro 22, 2007

Trem da alegria

Fonte: Consultor Jurídico


Trem da alegria

Mantido trâmite de PECs sobre efetivação de servidor

 

O deputado federal Augusto Carvalho (PPS-DF) não conseguiu suspender o trâmite, na Câmara dos Deputados, das Propostas de Emenda à Constituição 54/1999 e 02/2003, que ficaram conhecidas como “Trem da Alegria”. As PECs tratam da efetivação de servidores requisitados. O pedido foi negado pelo ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal.

 

O ministro considerou que as proposições ainda estão “em fase embrionária” e recomendou aguardar a votação da matéria pelo Plenário do Supremo, tendo em conta o alcance da liminar pretendida pelo autor.

 

Na ação, Carvalho relata que a PEC 02, de autoria do deputado federal Gonzaga Patriota (PSB-PE), propõe o acréscimo de dois artigos ao Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. O objetivo é permitir aos servidores públicos, que estão há mais de três anos requisitados para um órgão, a opção pela efetivação. A medida se aplicaria a todos os servidores públicos aprovados em concurso público feito após a vigência da Constituição Federal, ou anterior a 5 de outubro de 1988, desde que amparados pela lei.

 

A PEC 54, do deputado Celso Giglio (PTB-SP), também acrescenta artigo ao ADCT para integrar ao quadro temporário em extinção todos os funcionários em exercício —– mesmo os não admitidos por concurso público, à medida que surgirem vagas nos órgãos. O autor da proposta alega que existem contingentes de funcionários contratados temporariamente, que teriam ficado à margem dos preceitos da Constituição.

 

Augusto Carvalho entende que essas propostas, se aprovadas, “certamente, e considerando a farta jurisprudência desta Corte Suprema, serão objeto de confrontação com os princípios constitucionais”. Ele acredita que não se pode buscar resolver distorções administrativas com condutas de ocasião, que venham a comprometer a administração e os recursos públicos, “muito menos com mecanismos que possam violar a nossa Carta Magna”.

 

“O legislador constituinte não deixou margem ao legislador derivado para que ele tangencie um preceito constitucional”, disse o deputado, referindo-se ao concurso público. A exigência constitucional do concurso, conclui Augusto Carvalho, finca raízes no princípio da isonomia, “consubstanciado em direito individual do cidadão a buscar em igualdade de condições uma vaga no serviço público”.

 

MS 26.883

Revista Consultor Jurídico, 14 de setembro de 2007

 


Origem

sexta-feira, outubro 05, 2007

Cezar Britto condena criação de mais um Tribunal no país

Fonte:  Âmbito Jurídico

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19/09/2007 11h22

Cezar Britto condena criação de mais um Tribunal no país

 

A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados aprovou parecer do deputado Flávio Dino (PCdoB-MA) em favor da Proposta de Emenda Constitucional que cria o Tribunal Superior da Probidade Administrativa. A matéria, de autoria do deputado Paulo Renato Souza (PSDB-SP)- ex-ministro de FHC - propõe que a corte tenha como mérito apreciar e julgar crimes de corrupção cometidos por ministros, governadores, parlamentares, prefeitos de capitais, desembargadores e também os co-réus que não disponham de cargo público. A previsão é que o erário vai gastar com o novo Tribunal mais de R$ 100 milhões, que teria até 300 processos por ano. Com isso, cada ação custaria aos cofres públicos cerca de R$ 333 mil.


O presidente nacional da OAB, Cezar Britto, afirmou que é contra a criação de mais um órgão dentro do Judiciário brasileiro. Como alternativa, ele sugere a criação de Câmaras especializadas no combate à corrupção, que poderiam desempenhar os mesmos papéis destinados ao Tribunal especializado e que estão sendo propostos por Paulo Renato. “As Câmaras não gerariam a resistência que estamos vendo e cumpririam seu papel, que é o de punir eficazmente os particulares envolvidos e responsáveis por esses tipos de crime no Brasil”.


O novo Tribunal contaria com 11 integrantes, indicados pelo Supremo Tribunal Federal, sabatinados pelo Senado e nomeados pelo presidente da República. Pela nova PEC, ele acolheria todos os processos de improbidade em trâmite no STF e no STJ. Levantamento feito pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), mostra que desde 1988 foram apresentadas pouco mais de 600 ações de improbidade nos tribunais superiores: 130 no Supremo Tribunal Federal e 483 no Superior Tribunal de Justiça.

 

Fonte: OAB

 


Origem

sexta-feira, setembro 21, 2007

Trem da alegria

Fonte: Consultor Jurídico


Trem da alegria

Mantido trâmite de PECs sobre efetivação de servidor

 

O deputado federal Augusto Carvalho (PPS-DF) não conseguiu suspender o trâmite, na Câmara dos Deputados, das Propostas de Emenda à Constituição 54/1999 e 02/2003, que ficaram conhecidas como “Trem da Alegria”. As PECs tratam da efetivação de servidores requisitados. O pedido foi negado pelo ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal.

 

O ministro considerou que as proposições ainda estão “em fase embrionária” e recomendou aguardar a votação da matéria pelo Plenário do Supremo, tendo em conta o alcance da liminar pretendida pelo autor.

 

Na ação, Carvalho relata que a PEC 02, de autoria do deputado federal Gonzaga Patriota (PSB-PE), propõe o acréscimo de dois artigos ao Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. O objetivo é permitir aos servidores públicos, que estão há mais de três anos requisitados para um órgão, a opção pela efetivação. A medida se aplicaria a todos os servidores públicos aprovados em concurso público feito após a vigência da Constituição Federal, ou anterior a 5 de outubro de 1988, desde que amparados pela lei.

 

A PEC 54, do deputado Celso Giglio (PTB-SP), também acrescenta artigo ao ADCT para integrar ao quadro temporário em extinção todos os funcionários em exercício —– mesmo os não admitidos por concurso público, à medida que surgirem vagas nos órgãos. O autor da proposta alega que existem contingentes de funcionários contratados temporariamente, que teriam ficado à margem dos preceitos da Constituição.

 

Augusto Carvalho entende que essas propostas, se aprovadas, “certamente, e considerando a farta jurisprudência desta Corte Suprema, serão objeto de confrontação com os princípios constitucionais”. Ele acredita que não se pode buscar resolver distorções administrativas com condutas de ocasião, que venham a comprometer a administração e os recursos públicos, “muito menos com mecanismos que possam violar a nossa Carta Magna”.

 

“O legislador constituinte não deixou margem ao legislador derivado para que ele tangencie um preceito constitucional”, disse o deputado, referindo-se ao concurso público. A exigência constitucional do concurso, conclui Augusto Carvalho, finca raízes no princípio da isonomia, “consubstanciado em direito individual do cidadão a buscar em igualdade de condições uma vaga no serviço público”.

 

MS 26.883

Revista Consultor Jurídico, 14 de setembro de 2007

 


Origem

domingo, setembro 09, 2007

Sombra para servidores

Fonte: Consultor Jurídico


Sombra para servidores

Deputado contesta trâmite do chamado Trem da Alegria

 

O deputado federal Augusto Carvalho (PPS-DF) entrou com Mandado de Segurança, no Supremo Tribunal Federal, para impedir a tramitação, na Câmara dos Deputados, das Propostas de Emenda à Constituição 54/1999 e 02/2003, que ficaram conhecidas como “Trem da Alegria”. Carvalho argumenta que como parlamentar “tem o direito líquido e certo de somente participar de um processo legislativo livre de vícios”.

 

Na ação, Carvalho relata que a PEC 02, de autoria do deputado federal Gonzaga Patriota (PSB-PE), propõe o acréscimo de dois artigos ao Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. O objetivo é permitir aos servidores públicos, que estão há mais de três anos requisitados para um órgão, a opção pela efetivação. A medida se aplicaria a todos os servidores públicos aprovados em concurso público feito após a vigência da Constituição Federal, ou anterior a 5 de outubro de 1988, desde que amparados pela lei.

 

A PEC 54, do deputado Celso Giglio (PTB-SP), também acrescenta artigo ao ADCT para integrar ao quadro temporário em extinção todos os funcionários em exercício —– mesmo os não admitidos por concurso público, à medida que surgirem vagas nos órgãos. O autor da proposta alega que existem contingentes de funcionários contratados temporariamente, que teriam ficado à margem dos preceitos da Constituição.

 

Augusto Carvalho entende que essas propostas, se aprovadas, “certamente, e considerando a farta jurisprudência desta Corte Suprema, serão objeto de confrontação com os princípios constitucionais”. Ele acredita que não se pode buscar resolver distorções administrativas com condutas de ocasião, que venham a comprometer a administração e os recursos públicos, “muito menos com mecanismos que possam violar a nossa Carta Magna”.

 

“O legislador constituinte não deixou margem ao legislador derivado para que ele tangencie um preceito constitucional”, disse o deputado, referindo-se ao concurso público. A exigência constitucional do concurso, conclui Augusto Carvalho, finca raízes no princípio da isonomia, “consubstanciado em direito individual do cidadão a buscar em igualdade de condições uma vaga no serviço público”.

 

MS 26.883

Revista Consultor Jurídico, 1 de setembro de 2007

 


Origem

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