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quarta-feira, outubro 01, 2008

Agência Brasil - Carta de ministro indiano à OMC não deve atrapalhar relações entre Brasil e Índia - Direito Internacional

 
26 de Setembro de 2008 - 20h52 - Última modificação em 26 de Setembro de 2008 - 20h52


Carta de ministro indiano à OMC não deve atrapalhar relações entre Brasil e Índia

Mylena Fiori
Repórter da Agência Brasil

 
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Brasília - O mal-estar gerado pela citação do Brasil em uma carta enviada pelo ministro do Comércio da Índia, Kamal Nath, à Organização Mundial do Comércio (OMC) não deve atrapalhar a realização da Cúpula do Fórum de Diálogo Índia-Brasil-África do Sul Brasil (Ibas), avaliam fontes diplomáticas do governo brasileiro. A reunião de chefes de Estado está marcada para 15 de outubro, em Nova Delhi.

O governo brasileiro ainda não teve acesso ao teor integral da carta enviada esta semana por Nath ao diretor-geral da OMC, Pascal Lamy, mas fontes diplomáticas asseguram que não foram feitas acusações à postura brasileira nas negociações da Rodada Doha, conforme divulgado pela imprensa.

Acusada de não aceitar as tratativas em agricultura, retomadas na semana passada, pela imposição de um mecanismo de salvaguardas para proteção dos pequenos agricultores da invasão de produtos importados, a Índia teria mencionado outras razões para o fracasso da última reunião. Entre elas, a criação de novos produtos sensíveis.

Foi nesse contexto que Nath citou o Brasil, afirmando que o país estaria disposto a aceitar a ampliação da lista de produtos não sujeitos a cortes tarifários. Tal alegação insinuaria divergências no G20, grupo de países em desenvolvimento, liderado por Brasil e Índia, que negocia questões agrícolas na Rodada.

A diplomacia brasileira avalia a carta de Kamal Nath como uma tentativa da Índia de dizer que não é a única culpada pelos entraves, mas nega que o país seja a favor da criação de novos produtos sensíveis, como solicitado por União Européia, Suíça, Noruega e Japão. Para o etanol brasileiro, um corte tarifário normal seria mais vantajoso.

O assunto deve ser levado à mesa de negociações caso a Rodada avance. E o Brasil, embora a princípio seja contra, está disposto a negociar. Nesse caso, trabalharia para incluir o etanol na lista de produtos sensíveis.














 


Agência Brasil - Carta de ministro indiano à OMC não deve atrapalhar relações entre Brasil e Índia - Direito Internacional

 



 

 

 

 

Agência Brasil - Amorim diz que tem esperanças sobre retomada da Rodada Doha em breve - Direito Internacional

 
23 de Setembro de 2008 - 14h09 - Última modificação em 24 de Setembro de 2008 - 09h16


Amorim diz que tem esperanças sobre retomada da Rodada Doha em breve

Sabrina Craide
Repórter da Agência Brasil

 
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Nova York (Estados Unidos) - O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, disse hoje (23) que tem esperança de que as negociações da Rodada Doha sejam retomadas em breve. “O tempo está curto, mas se houver determinação, se as pessoas estiverem dispostas a encontrar soluções e não buscar pretextos para não encontrar soluções, eu acho que é possível”, avaliou.

O chanceler considerou positivo o fato de o presidente dos Estados Unidos, George Bush, ter feito referencia ao assunto durante discurso na abertura dos debates na Organização das Nações Unidas (ONU). “Ele não está dando [a Rodada Doha] como morta, ao contrário de muita gente.”

Amorim disse também que a discussão sobre a entrada do Brasil no Conselho de Segurança das Nações Unidas poderá ter avanços ainda este ano. Segundo ele, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tratou do assunto hoje com o presidente da 63ª sessão da Assembléia Geral da ONU, Miguel D`Escorto. O ministro disse que a decisão da Assembléia Geral de negociar a reforma do conselho representa um avanço.

“Às vezes é preciso que haja um fato que catalise e que leve a todos a percepção da urgência. Mas houve uma evolução muito importante. Em 15 anos, foi a primeira vez em que há essa decisão de negociar.”

Amorim informou que Lula falou hoje com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, sobre a necessidade de o órgão estar mais presente na discussão sobre a crise financeira mundial.

O ministro criticou a reativação da Quarta Frota da Marinha Americana. Ele disse que o assunto não foi abordado ontem (22) na reunião que teve com a secretária-geral de Estado norte-americana, Condoleezza Rice, mas que considera a atitude um erro sob o ponto de vista político. “A percepção não é positiva, pois trata a América Latina e a América do Sul como áreas de crise, coisa que não são”, ponderou.



 


Agência Brasil - Amorim diz que tem esperanças sobre retomada da Rodada Doha em breve - Direito Internacional

 



 

 

 

 

Agência Brasil - Ministro das Relações Exteriores ainda aposta na retomada da Rodada Doha - Direito Internacional

 
14 de Agosto de 2008 - 18h13 - Última modificação em 14 de Agosto de 2008 - 18h13


Ministro das Relações Exteriores ainda aposta na retomada da Rodada Doha

Ana Luiza Zenker
Repórter da Agência Brasil

 
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Brasília - As negociações da Rodada Doha,  interrompidas no final do mês passado, ainda podem ser retomadas. De acordo com o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, líderes de outros países já demonstraram disposição em reiniciar as conversões, na Organização Mundial do Comércio (OMC), para tentar chegar a um acordo sobre a liberalização do comércio global.

Amorim disse que tem mantido contatos com autoridades de outros países e com o diretor-geral da OMC, Pascal Lamy. Ontem (13), o chanceler brasileiro conversou, por telefone, com o ministro do Comércio e Indústria da Índia, Kamal Nath.

“Eles [os telefonemas feitos nos últimos dias] espelham um desejo nosso de tentar aproveitar o que provavelmente é uma última oportunidade neste momento para concluir a rodada na base do que havia sido acordado, senão por todos, por um número expressivo de países”, afirmou Amorim.

Na avaliação do ministro das Relações Exteriores, a janela para que o assunto possa ser retomado oficialmente é de três a quatro semanas. Depois disso, seria necessário esperar um tempo maior para reiniciar negociações na OMC.

“Na realidade, todos nós achávamos que o prazo era julho, porque esse seria o prazo normal, e teria sido se, como em outras ocasiões, tivéssemos terminado num desacordo muito grande”, disse o ministro. Mas, ressaltou, conseguiu-se avanço em quase todas as áreas fundamentais de negociação. “O que faltou para fechar o acordo foi algo relativamente pequeno. É como você construir uma catedral e na hora de botar a torre do sino a catedral inteira cair. Então, vamos ver se ainda é possível a gente colocar a torre do sino do jeito certo”, completou.

As declarações foram feitas logo após a reunião que Celso Amorim teve com a conselheira federal para Assuntos Exteriores da Suíça, Micheline Calmy-Rey. Durante o encontro, eles assinaram um memorando de entendimento para a discussão de um plano de parceria estratégica entre os dois países.

De acordo com Calmy-Rey, entre as prioridades do futuro plano estão assuntos ligados ao desenvolvimento sustentável e à segurança alimentar, prioridades para a Suíça. Nesse contexto, entra a discussão sobre a produção de biocombustíveis, como o etanol feito a partir de cana-de-açúcar desenvolvido pelo Brasil.

O memorando prevê a realização de reuniões periódicas, que devem colaborar para estreitar a cooperação entre os dois países em assuntos políticos, econômicos, jurídicos e ciência e tecnologia, bem como nas questões regionais e globais.

“Temos soluções. Não apenas belas palavras”, afirmou Micheline Calmy-Rey, destacando que há interesse também na cooperação trilateral para ajudar países mais pobres.

Outro assunto discutido na reunião foi a reforma da Organização das Nações Unidas (ONU). Celso Amorim disse mais uma vez que o Brasil espera que se possa passar logo à fase de negociações. “Nós procuramos enfatizar que é importante que o Conselho de Segurança não seja mudando apenas nos procedimentos, mas também na sua composição”.

Calmy-Rey enfatizou que a Suíça gostaria que o Conselho de Segurança adotasse procedimentos mais transparentes e disse esperar que a reforma “não demore muito tempo pela falta de consenso no que toca ao aumento do conselho”.

 



Agência Brasil - Ministro das Relações Exteriores ainda aposta na retomada da Rodada Doha - Direito Internacional

 



 

 

 

 

Agência Brasil - Primeiro-ministro britânico manifesta a Lula interesse em retomar Rodada Doha - Direito Internacional

 
13 de Agosto de 2008 - 16h29 - Última modificação em 13 de Agosto de 2008 - 16h29


Primeiro-ministro britânico manifesta a Lula interesse em retomar Rodada Doha

Yara Aquino
Repórter da Agência Brasil

 
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Brasília - O primeiro-ministro do Reino Unido, Gordon Brown, manifestou hoje (13), em conversa com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, interesse na retomada das negociações da Rodada Doha, que discute a liberalização mundial do comércio.

Por telefone, Lula disse a Brown que os avanços na recente reunião em Genebra, na Suíça, foram significativos e que, por isso, as negociações não podem ser abandonadas. O presidente ressaltou que é preciso retomar as discussões do ponto onde foram paralisadas em Genebra, atacando apenas as questões que ficaram pendentes, como as salvaguardas.

“Estará fadada ao fracasso qualquer tentativa de negociação de outras coisas que não aquelas que foram um problema concreto”, afirmou Lula ao primeiro-ministro britânico. O presidente brasileiro apontou o mês de setembro como data para a retomada das conversas, a exemplo do que fez ontem (12),  ao falar com o primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh.

Gordon Brown acrescentou um novo elemento à paralisação das negociações, a China, que, para ele, tem que fazer mais concessões.

Lula pediu a Brown que faça contato com o presidente dos Estados Unidos, George Bush, e interceda para que o americano converse com o diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Pascal Lamy, e com o primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh.

O presidente brasileiro vem defendendo a retomada das negociações da Rodada Doha e mantendo contato com chefes de governo de diversos países. Nos últimos dias, conversou com George Bush, com Manmohan Singh e com o presidente da China, Hu Jintao.

O telefonema entre os dois mandatários durou cerca de 15 e foi proposto pelo primeiro-ministro do Reino Unido.

 


 


Agência Brasil - Primeiro-ministro britânico manifesta a Lula interesse em retomar Rodada Doha - Direito Internacional

 



 

 

 

 

Agência Brasil - Lula defende retomada de negociações da Rodada Doha em telefonema a líder indiano - Direito Internacional

 
12 de Agosto de 2008 - 14h44 - Última modificação em 12 de Agosto de 2008 - 15h12


Lula defende retomada de negociações da Rodada Doha em telefonema a líder indiano

Yara Aquino
Repórter da Agência Brasil

 
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Brasília - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje (12), em telefonema ao primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, que pretende “jogar tudo" o que puder para que as negociações da Rodada Doha sejam retomadas ainda em setembro.


No telefonema, que foi uma iniciativa do presidente brasileiro e durou 20 minutos, segundo a assessoria internacional da Presidência da República, Lula e Singh falaram sobre a liberalização do comércio de produtos agrícolas no mercado internacional.
 
Lula disse ao indiano que, se as negociações não forem retomadas em breve, todos os avanços alcançados nas regociações de Genebra, na Suíça, ficarão perdidos e, nesse caso, poderia se levar mais três a quatro anos para retornar ao patamar já alcançado. “Nadou-se todo um oceano e, próximo da praia, se afogou”, afirmou Lula.
 
Na conversa com Lula, o primeiro-ministro indiano disse acreditar que o fracasso das negociações em Genebra sejam um revés temporário e que os ganhos obtidos serão preservados. Ele destacou as dificuldades para preservação dos interesses dos agricultores familiares, numerosos na Índia, e apontou uma lacuna entre as necessidades mínimas do país e o que foi negociado em Genebra em produtos especiais e salvaguardas.
 
O presidente brasileiro disse a Singh que entende suas preocupações e procurou demonstrar ao primeiro-ministro que muitos países fizeram esforços no G-20 (grupo de países em desenvolvimento) para construir consensos e soluções nas negociações.
Singh informou a Lula que receberá a visita do diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Pascal Lamy, para negociações, mas não mencionou a data.



 


Agência Brasil - Lula defende retomada de negociações da Rodada Doha em telefonema a líder indiano - Direito Internacional

 



 

 

 

 

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