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terça-feira, maio 13, 2008

Dica de filme do Prof. Lélio - "A qualquer preço" com John Travolta(filme de 1998).

 

Segunda-feira, 18 de Fevereiro de 2008

Dica de filme do Prof. Lélio - "A qualquer preço" com John Travolta(filme de 1998).

 

Já se sentiu frustrado (pelo menos alguma vez) com o sistema judicial? Então, veja o filme acima. Apesar de não tratar diretamente de crimes (mas ocorreram na trama do filme) ele descreve de forma interessante o desenvolvimento de uma ação civil nos Estados Unidos da América. É interessante ver o júri tratar de assuntos civis, lembrando que no Brasil ele só julga os crimes dolosos contra a vida. O advogado principal do filme é interpretado pelo ator John Travolta.

 

Travolta é o advogado que defende os interesses de um povoado de Massachusetts, cujos habitantes sofreram danos irreversíveis causados pela contaminação de água. O filme demonstra claramente a dificuldade de se litigar contra grandes empresas, fato que foi bem explicitado pelo processualista italiano Mauro Cappeletti em seu consagrado livro "Acesso à Justiça".

 

 

 


Observatório da Criminologia (Prof. Lélio Braga Calhau): Dica de filme do Prof. Lélio - "A qualquer preço" com John Travolta(filme de 1998).

 

 

sexta-feira, maio 02, 2008

Lawyer Journal - Zona do Crime

 

1st-May-2008 07:02 am

Filme faz reflexão sobre Justiça com as próprias mãos

por Maurício Cardoso

 

Chega aos cinemas nesta quarta-feira o filme La Zona. Em português, recebeu o nome de Zona do Crime, mas poderia se chamar muito bem, em qualquer idioma, Guerra Civil. É um filme mexicano, mas conta uma história muito familiar para brasileiros, argentinos, americanos ou europeus. Fala de violência urbana, mas trata também da falência dos valores e das instituições do Estado — segurança pública e Justiça, especialmente. Filosofa ainda sobre luta de classes, mas não precisava. Para quem gosta de ir ao cinema e sair pensando na vida, vale a pena.

 

O diretor é Rodrigo Plá, ganhador do Oscar de curta-metragem de 2001, que com essa obra estréia na direção de longas. O elenco traz Maribel Verdú, que aparece em O Labirinto do Fauno, e Daniel Gimenez Cacho, de Ninguém Escreve ao Coronel, que já foram exibidos em telas brasileiras. São nomes que servem como recomendação de boa obra (Clique aqui para ver o trailer).

 

Baseado em conto homônimo escrito por Laura Santullo, mulher do diretor, Zona do Crime conta uma história simples e horripilante dos nossos tempos: três pivetes invadem um condomínio de luxo na Cidade do México e ao tentar assaltar uma residência matam sua moradora. O alarme soa, a segurança privada do condomínio sai em perseguição dos assaltantes. No tiroteio são mortos dois assaltantes e um guarda, alvejado por fogo amigo.

 

O condomínio é uma fortaleza cercada de favelas por todos os lados. A fumaça do tiroteio ainda está no ar quando os condôminos se reúnem para tomar as providências do caso. Ou seja: 1) capturar o assaltante sobrevivente para fazer Justiça; 2) impedir que o infausto episódio comprometa a segurança da ilha de tranqüilidade que compraram e construíram com o suor de seu trabalho. As decisões, obviamente, são democraticamente aprovadas em assembléias do condomínio.

 

As duas medidas têm a mesma origem e explicação: o Estado está falido, as instituições policial e judicial são corruptas. Então, melhor que os cidadãos de bem resolvam o problema por sua conta e risco. A conta significa isso mesmo: estão dispostos a comprar e a pagar por tudo que for necessário para manter a inviolabilidade do seu reduto, inclusive a omissão da polícia. O risco fica por conta da ousadia dos justiceiros que saem em perseguição ao sobrevivente. O desespero é geral tanto pelo que aconteceu como pelo que pode vir a acontecer.

 

Do lado de fora dos muros do condomínio, devidamente guarnecidos por cercas elétricas, arame farpado e câmeras de vigilância, o quadro é diferente, mas parecido. A mãe do assaltante que sobreviveu e sumiu vive o mesmo desespero e a mesma solidão em busca do filho. Ela bem que tenta a ajuda da polícia para localizá-lo, mas é solenemente ignorada. Se pudesse, ela também faria justiça com as próprias mãos.

 

Diante da deterioração dos valores e das relações sociais, como bem prova o filme de Rodrigo Plá e a multidão que consome diariamente cada episódio do caso Isabella em São Paulo, são as boas intenções e a má consciência de cada cidadão que darão solução para os problemas de convivência entre os seres humanos. Aliás, as ocorrências de linchamento no país são muito mais freqüentes do que faz supor a ira dos apresentadores justiceiros que atuam na TV. Justiça por conta própria não é, decisivamente, privilégio de classe social.

 

O fim do filme, que não precisa ser revelado, só poderia ser um: todos perdem. O filme não tem mocinho. Ricos e pobres, culpados e inocentes, respeitadores da lei e defensores da segurança, todos sucumbem diante do medo e da violência. Embora tenha semelhanças temáticas com filmes como os brasileiros Cidade de Deus e Tropa de Elite, a ficção de Zona do Crime tem mais ainda com a realidade, que não é só a do México.

 

“A minha razão para fazer o filme foi que me encontrei com uma Cidade do México cheia de muros, de câmeras, de cercas de segurança”, disse o diretor Rodrigo Plá em entrevista ao jornal O Globo. “Essa paisagem urbana me preocupa.” Uma preocupação, que o próprio diretor reconhece, é comum a todos os moradores dos grandes centros urbanos da América Latina.

 

A distribuidora Dreamlands oferece 10 pares de ingressos para serem sorteados entre os leitores do Consultor Jurídico. Os ingressos, válidos de segunda a quinta-feira, serão sorteados entre leitores das cidades onde o filme está em exibição, que se cadastrarem para concorrer (clique aqui para se cadastrar). Confira a lista de salas de cinemas que exibem o filme. Os nomes dos leitores sorteados serão divulgados na segunda-feira (5/5).

 

Revista Consultor Jurídico

Sobre o autor

Maurício Cardoso: é diretor de redação da revista Consultor Jurídico

Consultor Jurídico

Lawyer Journal - Zona do Crime

 

terça-feira, abril 15, 2008

Música e cinema - Filme: As duas faces de um crime (Richard Gere, 1996) - Dulce Pontes e sua "Canção do Mar" - Observatório da Criminologia (Prof. Lélio Braga Calhau)

 

Sábado, 12 de Abril de 2008

Música e cinema - Filme: As duas faces de um crime (Richard Gere, 1996) - Dulce Pontes e sua "Canção do Mar".

 

Réu e advogado. Filme de tribunal com espetacular revelação.

 

Quem não gosta de um filme de Tribunal? Faz parte da cultura do estudioso das ciências criminais assistir filmes que envolvam os dramas de um julgamento criminal. Em 1996, Richard Gere surpreendeu o grande público com a brilhante interpretação de um advogado criminal (saído da Promotoria) e que defendia uma acusado da prática de um homicídio e com possíveis problemas de personalidades múltiplas(papel do ator Edward Norton).

 

Outro destaque do filme foi a música "Canção do Mar", interpretada pela portuguesa Dulce Pontes. Deixo a música para vocês e desejo a todos um bom final de semana.

 

 

 



 

Observatório da Criminologia (Prof. Lélio Braga Calhau): Música e cinema - Filme: As duas faces de um crime (Richard Gere, 1996) - Dulce Pontes e sua "Canção do Mar".

 

terça-feira, abril 08, 2008

Dica de filme - Criminologia - Escritores da liberdade (Freedom Writers, 2007) - Observatório da Criminologia (Prof. Lélio Braga Calhau)

 

Sábado, 5 de Abril de 2008

Dica de filme - Criminologia - Escritores da liberdade (Freedom Writers, 2007)

Foto 1: Hilary Swank (do filme Menina de Ouro) é a atriz que interpreta a professora que mudou a realidade de vários membros de gangues.

 

Prezados internautas, hoje quero indicar um filme fantástico para vocês. Trata-se de "Escritores da liberdade" (Freedom Writers, 2007). É um filme que trata de temas com a educação, violência, ética, gangues e baseado em fatos reais.

 

Recentemente promovi um pequeno seminário de Criminologia em Governador Valadares (MG) onde reunimos especialistas da segurança para tratar do fenômeno das gangues. Houve diversas palestras, visões da Criminologia, da Polícia, da Secretaria de Estado da Defesa Social, mas a que mais me tocou foi a palestra de um Capitão da PM mineira, Antonio Adirson, e que nos trouxe a visão daquela pessoa que se encontra envolvida no problema das gangues. Lá no seu bairro afastado, sem condições de trabalho, sem ajuda, sem apoio efetivo para transformar sua vida.

 

Esse filme trata disso. Nós podemos recuperar várias dessas pessoas. Temos que nos esforçar para fazer a nossa parte. Para tanto devemos deixar de atuar mecanicamente no Sistema da Justiça e, em um primeiro momento, buscar entender a realidade criminológica das gangues.

 

A Criminologia aponta que as pessoas que estão envolvidas em gangues, na maioria dos casos, não possuem nenhum projeto pessoal para o médio e longo prazo em suas vidas. São pesssoas que tem como único objetivo viver o presente (algumas afirmam mesmo que vivem em uma "guerra"), em alguns casos, sobreviver. Temos de mudar isso, dar uma esperança e um objetivo para essas pessoas. Algumas pessoas não praticam crimes, não tanto por medo do Sistema da Justiça, mas sim, para não terem seus projetos pessoais de médio e longo prazos atrasados ou abortados antes de se iniciarem.

 

Espero que gostem do filme. Ele pode ser utilizado em dinâmicas com pessoas ou grupos envolvidos com problemas na Justiça. Vale a pena ver. Um abraço, lélio.

 

 

Foto 2: A professora gostava dos seus alunos. Não fazia apenas parte do sistema...

 

Observatório da Criminologia (Prof. Lélio Braga Calhau): Dica de filme - Criminologia - Escritores da liberdade (Freedom Writers, 2007)

 

quinta-feira, fevereiro 14, 2008

Dica de filme - Totsi (Infância Roubada) - Observatório da Criminologia (Prof. Lélio Braga Calhau)

 

Dica de filme - Totsi (Infância Roubada)

A dica de filme de hoje é recebida do Prof. Ms. Marco Antônio Chequer da UNIVALE. Totsi (Infância roubada) ganhou o Oscar de melhor filme estrangeiro de 2005 e trata do tema violência na África do Sul.

 

Tsotsi" significa "rufia" ou "desordeiro" na linguagem das ruas de Soweto, um gueto negro nos subúrbios de Joanesburgo. Tsotsi (Presley Chweneyagae) tem 19 anos e é chefe de um grupo de gangsters: Boston (Mothusi Magano), Butcher (Zenzo Ngqobe) e Aap (Kenneth Nkosi). Tsotsi é o sociopata do grupo, transformando um assalto num assassínio, e espancando Boston quando este clama pelo valor da decência. Num bairro da classe média, Tsotsi atira sobre uma mulher (Nambitha Mpumlwana) para lhe roubar o carro. Uns metros mais à frente, Tsotsi repara que há um bebé no banco de trás. Veja o filme para saber o resto da estória. Vale a pena fazer uma leitura da violência, infância e comportamento.

 

 

 

 

Observatório da Criminologia (Prof. Lélio Braga Calhau): Dica de filme - Totsi (Infância Roubada)

 

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