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quarta-feira, outubro 24, 2007

Eleições 2008: Brasil vai estrear urna biométrica

Fonte: DNT - O Direito e as novas tecnologias

 


24-09-2007

Eleições 2008: Brasil vai estrear urna biométrica

 

Depois da urna eletrônica, novidade que ganhou o interior do País em 1996 e agilizou o processo de apuração dos resultados das eleições, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vai lançar no ano que vem a urna biométrica, na qual o eleitor poderá ser reconhecido pela digital e pela foto. O TSE já dispõe de 25 mil aparelhos que serão usados nas eleições em três cidades, nos Estados de Santa Catarina, Rondônia e Mato Grosso do Sul. Os municípios estão em processo de seleção.


A idéia do TSE é, em 10 anos, usar a urna biométrica em todo o País. Isso reduziria em muito os custos das eleições para o governo, com o fim da função de mesário, e diminuiria significativamente a tentativa de fraude.


O desafio é grande. O TSE terá que recadastrar mais de 127 milhões de eleitores, na coleta de digitais e fotos. Nada impossível, no entanto, na visão do tribunal, que já tem o plano pronto para colocar equipes nas ruas no projeto-piloto este ano. O TSE elaborou uma lista das cidades, com até 20 mil eleitores, Escolherá um município em cada região.


As equipes serão instaladas nos cartórios eleitorais, onde o cidadão terá cadastrada a digital e a foto. O TSE investirá cerca de R$ 250 mil para compra de 60 máquinas fotográficas e 60 aparelhos de scaner da impressão digital. A peregrinação pelas três cidades escolhidas envolverá 120 servidores dos TREs até fevereiro, o prazo máximo estipulado pelo TSE para o cadastramento.


"A idéia básica é acabar com uma fraude que pode existir, a do eleitor fantasma", diz Athayde Fontoura, diretor-geral do TSE. Hoje, o título não tem foto, e a lei só exige o número do eleitor.


Fontoura destaca as dificuldades que podem ser sanadas com o tempo, a fim de colocar o país, mais uma vez, como pioneiro no processo eleitoral, a exemplo do sucesso das urnas eletrônicas, cujo modelo já foi exportado para vários países.


"A urna biométrica é um projeto complexo. Há a questão do custo, que é alto, e ainda outro fator: só podemos trabalhar no cadastramento em ano que não tem eleição. A implantação será gradativa", afirma o diretor-geral.


A concepção da urna biométrica é da equipe de engenharia do TSE. A diferença das urnas biométricas para a atual, além do leitor digital, será a tela onde aparecerá a foto do eleitor.


Caso o projeto vingue, além de colocar o Brasil na dianteira dessa tecnologia, poderá tirar de campo mais de 1,5 milhão de mesários - os eleitores convocados para trabalharem em dias de eleição. Num cenário esperado pelo TSE, só fiscais do próprio tribunal seriam responsáveis pelas seções. A nova urna impedirá, por exemplo, que mesários corruptos assinem a lista de presença no lugar de pessoas que não compareceram no dia da eleição e, de posse dos dados, votem por elas.


O Brasil possui hoje 432.630 urnas eletrônicas. Segundo o TSE, o custo de implantação do sistema não será bilionário como se espera em casos de nova tecnologia nesses processos. O software é desenvolvido pelos técnicos brasileiros, e a inserção do leitor digital no aparelho ficará a um custo de R$ 30 por urna. Dentro desses cálculos, um investimento esperado em torno de R$ 13 milhões só para a implantação.

 


Origem

segunda-feira, outubro 22, 2007

TSE vai usar biometria do eleitor para eleições de 2008

Fonte: DNT - O Direito e as novas tecnologias

 


20-10-2007

TSE vai usar biometria do eleitor para eleições de 2008

Biometria_caracteristicas_2 O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) vai promover o cadastramento digital de parte do eleitorado brasileiro para as próximas eleições municipais, em 2008. A iniciativa é da Secretaria de Tecnologia da Informação do TSE, que planeja implantar o novo sistema em algumas cidades dos Estados de Mato Grosso do Sul, Rondônia e Santa Catarina.

 

De acordo com o diretor-geral do TSE, Athayde Fontoura, um leitor biométrico, já disponível nas urnas, será capaz de identificar o eleitor por meio das digitais dos dedos polegar e indicador. “Nós não iremos mais trocar o título de eleitor. Quem vai identificar o eleitor agora será a própria urna”, disse Fontoura.

 

Segundo ele, o principal problema de fraudes em eleições é um eleitor votar no lugar de outro. “Recentemente, tivemos em Brasília o caso de um juiz que mandou prender um indivíduo que tinha, aparentemente, 20 anos e estava com o título de eleitor de uma pessoa de 50”. A partir da implantação desse sistema, os problemas praticamente acabam, acredita o diretor-geral.

 

“Outro fator muito importante para que não haja fraude é que os partidos políticos façam investimento nos seus fiscais. Porque os fiscais acompanhando desde a abertura, durante a votação e no término da votação, em cada sessão eleitoral, obviamente, que a fraude é reduzida a zero”, avaliou.

 

A expectativa do TSE é, no prazo de dez anos, implantar urnas com leitores biométricos em todos os estados do Brasil. O diretor-geral explica que o prazo é necessário porque, em anos eleitorais – caso de 2008 –, o cadastramento só pode ser feito até o mês de março, o que não otimiza o tempo.

 

O modelo de tecnologia utilizada nas eleições no Brasil já chama a atenção de outros países. “O México é um grande interessado em dar continuidade a um trabalho que eles começaram lá em 2003, que é exatamente o modelo brasileiro. Mas o México não quero o nosso equipamento. O México quer a transferência da nossa tecnologia", afirmou.

 

"Outro país que está muito interessado no empréstimo e na doação de algumas urnas é o governo do Paraguai”, explicou o diretor-geral.

 

Quanto às apurações dos votos, Fontoura afirma que o sistema biométrico não vai acelerar nem atrasar o processo. “Com a leitura biométrica o trabalho é o mesmo. O que melhora é a identificação do eleitor. No máximo em cinco horas sabemos quem são os eleitos no Brasil como um todo”.

 

A previsão é de que sejam utilizadas, para as eleições municipais de 2008, 25.538 urnas eletrônicas adaptadas com a leitura biométrica de digital, distribuídas nos municípios de Fátima do Sul, no Mato Grosso do Sul; Colorado do Oeste, em Rondônia; e São João Batista, em Santa Catarina.

 


Origem

terça-feira, outubro 02, 2007

Identificação por digital exige cuidado

Fonte:


Identificação por digital exige cuidado

 

Tecnologia que permite identificar pessoas pelas íris ou digitais deve atender à regra de segurança. Prédios comerciais, bancos, clubes, academias, seguradoras e até mesmo planos de saúde estão aderindo à biometria para identificar seus clientes.

 

Essa nova tecnologia dá autenticidade à identidade de uma pessoa por meio da íris, palma da mão, veias e até odores do corpo. É possível, por exemplo, com o polegar, identificar quem está entrando em um prédio. Ou substituir a senha no caixa eletrônico.

 

Apesar de trazer mais precisão em relação à identidade das pessoas e, conseqüentemete, mais segurança, o uso dessa tecnologia deve ser feito com cautela para evitar processos judiciais. "Muitas empresas estão aderindo a esse sistema, no entanto, é importante seguir um padrão de segurança para evitar problemas judiciais", afirma a advogada a especialista em direito digital, Patrícia Peck, do escritório PPP Advogados.

 

No Brasil, não há legislação específica para tratar do tema. Isso não significa que se as informações não forem guardadas de forma segura, não haverá punição. "Quem usa esse sistema tem que ter regras de segurança que atendam à legislação, inclusive às normas internacionais", explica Patrícia Peck. "Pode ser usada a lei geral de provas, uma norma mais genérica, que responsabiliza as empresas que não guardarem os dados de forma segura", afirma o advogado Renato Opice Blum, do escritório Opice Blum Advogados. "A manipula-ção desses dados é extremamente importante e tem que ser feita com cuidado", comenta Opice Blum.

 

O advogado explica que na União Européia, por exemplo, há diretrizes específicas para guardar esses dados. E existem também órgãos do governo que fiscalizam a maneira como essas informações estão sendo armazenadas. "Aqui, primeiro começa o uso da tecnologia e depois pensam nas regras e na normatização para o uso dos sistemas", diz Opice Blum. Além disso, segundo o advogado, lá há pessoas específicas para manusear as informações.

 

Opice Blum explica ainda que se as informações forem parar em mãos erradas, e isso gerar danos, a pessoa que for lesada pode reivindicar indenização. "O valor da indenização depende do dano causado."

 

Patrícia Peck esclarece que essas informações devem ser mantidas no banco de dados da empresa apenas enquanto durar a relação jurídica ou comercial com a pessoa. "Depois, que encerrar a relação, essas informações podem ser guardadas por mais um tempo e deve ser eliminada de forma a não trazer prejuízos à pessoa", diz a advogada. "A informação digital deve ser seguramente coletada e protegida pela instituição que faz uso do sistema", enfatiza Patrícia Peck.

 

Termo de uso dos dadosA advogada esclarece que a biometria não é um crachá. "A empresa deve elaborar um termo de concessão, com a assinatura do cliente, para utilizar os dados pessoais dele e assegurar que estarão devidamente armazenados com segurança", explica Patrícia Peck. "Esse tipo de dado é como se fosse parte do corpo da pessoa, é diferente de pegar o número do RG, por exemplo. Então, essas informações devem ser guardadas de maneira segura para evitar danos", diz a advogada.

 

Ela lembra que a biometria traz a certeza da identificação e protege os dois lados da relação, desde que usado de forma segura. "Imagina se o uso indevido dessas informações gerar uma transação financeira, por exemplo?", questiona a advogada. "São informações importantes que devem ser usadas de forma criteriosa", finaliza Patrícia Peck.

 

Gazeta Mercantil
São Paulo, 08/08/07

Direitos Autorais Reservados
Publicado: Gazeta Mercantil

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