29 de Junho de 2009 - 18h09 - Última modificação em 29 de Junho de 2009 - 18h09
Em São Paulo, indústria e comércio comemoram aumento do prazo de redução do IPI
Maria Eugênia Castilho
Repórter da Agência Brasil
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Brasília - A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) está otimista em relação à desoneração de 70 itens de bens de capitais que tiveram o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) reduzido, assim como a ampliação do prazo para veículos, material de construção e linha branca de eletrodomésticos.
De acordo com a nota divulgada hoje (29) pela Fiesp, o presidente da instituição, Paulo Skaf, considerou positivo o conjunto de medidas contra a crise, desde que haja continuidade da política de redução de juros.
Skaf também comentou sobre a isenção do PIS e da Cofins até o final de 2010 para o trigo, a farinha de trigo e o pão francês. “Ao reduzir impostos e, assim, incentivando a produção, aumentam as vendas e a arrecadação de outros tributos. A economia cresce, há emprego e renda, é bom para todos os brasileiros”, diz a Fiesp.
Quanto à redução da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) de 6,25% para 6%, Skaf observou que “isso deve baratear as linhas de crédito do BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social] às empresas”.
Já a Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio) afirmou, em nota, que o peso dos impostos exercem influência sobre o poder de compra do consumidor. “A diminuição de um único imposto pode reativar toda uma atividade econômica, evitando que a crise se reflita de forma muito intensa na economia, preservando o emprego”, afirmou o presidente da Fecomercio, Abram Szajman.
A entidade disse que considera fundamental a continuação de políticas pontuais que aliviem a carga dos impostos que incidem sobre o preço dos produtos do comércio.
Edição: Lana Cristina![]()